A INTUIÇÃO DO PROF. JAYA
Constantemente dizemos aqui que o trabalho do nosso fundador, Prof. Jaya Hari Das, como articulista, está sempre em sintonia com os estudos e a própria filosofia deste Movimento. Isso mais uma vez se comprova, ao termos a satisfação de ver que ele emplacou mais uma vez com um artigo que é capa de uma revista nacional de Filosofia. Trata-se do artigo "A intuição de Bergson", publicado na Conhecimento Prático - Filosofia Nº43, da Editora Escala.
Segundo o professor, depois de ter travado conhecimento com a filosofia bergsoniana, ele não pode deixar de ver nela algo "provocantemente" interessante. Mais precisamente sua noção de tempo e a maneira como o filósofo francês nos apresenta a faculdade da "intuição".
O Prof. Jaya diz ter visto ali elementos importantes e coincidentes com as noções, que ele próprio já tinha quando começou a sistematizar a Terapia Hari, utilizadas na prática pela T.H.
No artigo, nosso diretor/fundador, ousa (como sempre o faz) resgatar ou reportar essa intuição bergsoniana aos antigos pensadores gregos (os protocientistas, como os chamou), ele sugere que, já em Tales de Mileto, a construção da proposição "a origem de todas as coisas é a água", foi fruto dessa intuição, que em Bergson é considerada "a apreensão imediata da realidade por coincidência com o objeto", ou seja, chegar à realidade sem análise ou tradução.
Em nossos trabalhos com a T.H., somos constantemente desafiados a entender o que se passa com o nosso paciente, quando ele próprio desconhece a causa (ou causas) do seu problema, e mais - quando ele mal sabe explicar qual é o seu problema ou como ele o incomoda. Aí, só nos resta contar com essa faculdade humana, que infelizmente foi aos poucos relegada a segundo plano diante da valorização exacerbada da "razão", encontrando através dela a resposta que está diante de nossos olhos (no quadro real, apresentado pelo paciente), porém, que é fugidio à nossa apreensão racional.
É por essas e outras que reiteramos aqui nossas saudações ao Prof. Jaya, parabenizando-o por mais essa conquista e por seu incessante esforço em levar mais longe a nossa filosofia.