segunda-feira, 28 de novembro de 2011

JAYA: UMA VIDA EM MOVIMENTO (Parte III)

ESTUDANDO A VIDA E ENSINANDO A VIVER

Indo aos livros
Desde muito cedo, o jovem Jaya mostrou-se muito inteligente e aplicado nos estudos. Orgulho de sua mãe nas reuniões da Escola, pois sempre ouvia elogios ao filho. Nas datas comemorativas, era ele que fazia as pesquisas e delas tirava alguma frase espirituosa ou compunha um poema para ser declamado pela equipe da qual fazia parte. Era um membro disputado, pois os colegas sabiam que com ele uma boa nota estaria garantida. Passou boa parte de sua vida escolar em escola pública, até que, devido ao reconhecimento como excelente aluno, foi “alavancado” para uma escola particular. Ali, o mundo se abriu de forma extraordinária para ele. Tudo era muito diferente. A escola pública estava (e ainda está) muito aquém da disciplina e dos recursos encontrados nas escolas privadas. Logo foi reconhecido como um aluno exemplar e isso num ambiente muito mais competitivo e seleto.

Aprendendo a caminhar
Tudo parecia ir bem, até que, ainda cursando o antigo 2º Grau, sua mãe falecera. O mundo desabou – ficou imenso e desmoronou sobre ele. Foi no ano de 1982, antes que ele completasse 18 anos. Sua mãe era seu apoio, sua fortaleza; agora teria que contar com as próprias pernas – não bastavam mais uma “cabeça inteligente”, deveria ter também “pernas fortes”. O jovem Jaya seguiu em frente, pois assim deveria fazer, não havia opções. Concluiu seus estudos formais e passou a ser um “estudioso da vida”. Protelou por dezessete anos seu ingresso numa Universidade, pois preferiu cursar antes a mais completa Universidade de todas – a da Vida.

Fez vários estudos das religiões comparadas; aprofundou-se nas raízes do cristianismo e foi ali que viu todos os erros e descaminhos de uma cultura religiosa que “pesou sua mão” sobre o Ocidente, de tal forma que criou uma série de empecilhos e limitações para uma visão mais ampla das coisas espirituais. Foi nessa época que ele tornou-se membro do Movimento Hare Krishna e, consequentemente, aderiu ao vegetarianismo. Casou-se ainda na década de 1980, com 21 anos de idade apenas, e teve dois filhos. Mais tarde, filiou-se à Ordem Rosacruz (AMORC), da qual recebeu muita informação e pode aplicar muitos experimentos em sua própria vida. Dedicou-se mais e mais à prática diária da Meditação e do Mantra-Yoga. A partir daí, começou a tecer seu próprio caminho, sem saber ainda ao certo onde tudo poderia dar.

Com alunas do Curso de Inglês
Ainda na década de 1980, começou a lecionar Inglês em escolas particulares e, no início da década seguinte, já era professor de cursos de inglês. Sempre muito querido por seus alunos, ele logo se destacou entre seus colegas de profissão.Entrou na Universidade somente em 1999 para cursar Filosofia e costuma dizer que seu estudo filosófico tem dois momentos: um antes e outro depois da Universidade; enquanto cursava fazia apenas o que os professores queriam que ele fizesse, estudava somente os filósofos que eram pedidos, o que reduzia em muito suas pretensões por lá. O lado positivo da passagem pela Universidade foi a sistematização do estudo e a própria experiência universitária – o contato com os colegas e a atmosfera do ambiente.
No dia da Formatura


O Prof. Jaya diz que, na Universidade, teve poucos professores dignos de referência, talvez um ou dois, mas fora dela, os mestres foram muitos, e cita alguns: Arthur Riedel, Emile Couè, Helena P. Blavatsky, Krishnamurti, Ramakrishna, Srila Prabhupada, Swami Rama, Schopenhauer e Nietzsche. O Prof. Jaya já tirou muitas lições da Vida e diz que ainda há muito o que aprender e é com essa experiência que ele deseja partilhar com todos o resultado de tudo que tem aprendido – a Terapia Hari*.   

Nenhum comentário:

Postar um comentário