quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

UFMA ENTREVISTA O PROF. JAYA


21/12 - 16h26Filósofo graduado pela UFMA fortalece estudos sobre Filosofia com publicações em revistas nacionais
Sob o pseudônimo Jaya Hari Das, Carlos Wagner Bastos também emplacou artigos em livros

SÃO LUÍS - Qual passo deve ser dado depois da graduação? O filósofo e escritor Carlos Wagner Lima Bastos (46) resolveu dar continuidade às pesquisas iniciadas na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e produziu artigos sobre temas variados do universo filosófico. Desde que concluiu o Curso de Filosofia na Universidade, em 2005, ele emplacou 10 artigos em revistas nacionais sob o pseudônimo Jaya Hari Das, o que contribui para a divulgação da pesquisa científica desenvolvida no Estado.

Na edição de nº 4 da revista Ciência & Vida, publicada em outubro de 2006, Jaya Hari produziu o artigo “Um dançarino chamado Zaratrusta”, adaptação de um dos capítulos do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado à UFMA. A partir da experiência, o filósofo fundou o movimento filosófico Terapia Hari, no qual o grupo faz abordagens e discussões filosóficas em conjunto com práticas orientais, como o mantra Ioga.

Outro artigo de Hari, “A vida é bela em Schopenhauer”, foi destaque de capa da edição de nº 27 da revista Conhecimento Prático. Na publicação, ele afirma que o filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788 – 1860) na verdade não era pessimista, como tratado no campo científico. Sobre tais proposições, Jaya Hari explica a importância da UFMA para suas produções. “Nesses artigos eu mantenho a linha do que aprendi na Universidade”.

Já em relação à construção do conhecimento sobre a ciência filosófica, Hari conta como a graduação o ajudou: “eu já lia Filosofia antes de entrar na UFMA. O Curso me permitiu sistematizar o conhecimento sobre o assunto e sobre os autores”, ressalta.
Jaya Hari também tem publicações em outras revistas, como a Coleção Guias de Filosofia: Nietzsche, e terá dois artigos publicados em um livro sobre filósofo Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844 -1990), a ser publicado.







Revisão Carla Morais
Lugar: Campus do Bacanga
Fonte: Luciano dos Santos - Ascom
Notícia alterada em: 21/12/2011 16h50

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

MANTRA-YOGA E TERAPIA HARI*


O SER HUMANO CANTANDO PARA SI MESMO

O Beatle George Harrison praticando Mantr

O texto que passaremos a transcrever a seguir foi originalmente escrito no Yoga Jornal Brasil, disponível em http://yogajournal.terra.com.br Nossa intenção aqui é levar ao conhecimento dos leitores deste blog como o Mantra é reconhecido entre os praticantes do Yoga e milenarmente na Índia, berço dos Upanishads (textos que tratam sobre todo o sistema do Yoga, nas suas diversas vertentes). No entanto, é necessário esclarecer que a T.H* não reconhece nenhuma prática, por mais venerada e aceita por sábios, religiosos, ou mesmo filósofos, como sendo uma "dádiva ou revelação divina" - isto é, que um Deus ou deuses tenha,  por sua graça a revelado aos homens para que obtivessem algum tipo de resultado que, sem a intervenção divina, não poderia ser alcançado.

Insistimos: a relação da T.H* com qualquer prática milenar, tradicional, ou mesmo religiosa, é e sempre será no sentido de explicá-la à luz da razão e do conhecimento "puramente humanos", sem qualquer possibilidade ou intencionalidade que diga respeito a entidades tidas como extra-humanas ou divinas. Que o texto sirva a esse propósito e os leitores, após lê-lo, poderão deixar seus comentários com suas perguntas ou dúvidas, para que sejam respondidas posteriormente aqui mesmo no blog ou diretamente nos e-mails de cada. Boa leitura!


MANTRAS
Por: Greice Costa

Afinal, para que servem os mantras?


É possível que você já tenha entrado em contato com um mantra antes mesmo de fazer um asana. Em muitas aulas de Yoga, há a invocação de certos mantras em homenagem à prática ou ao guru. Mas você sabe por que entoamos os mantras? Pedro Kupfer dá a idéia básica:
Para que servem os mantras?

A palavra mantra significa em sânscrito "instrumento para o pensamento [adequado]" ( man = pensamento, mente; tra = instrumento). Basicamente, um mantra é um som que tem um significado e tem como objetivo lembrar algo importante para o praticante. Esse som pode consistir em um monossílabo, como o mantra Om, uma frase curta, como Om Gam Ganapataye namah ("eu saúdo Ganesha, o deus-elefante"), ou uma estrofe de 24 sílabas, como é o caso do Gayatri mantra. O mantra pessoal é prescrito tradicionalmente por um mestre, em função da necessidade do praticante. 

Como podemos usar os mantras na prática? Por exemplo, quantas vezes podemos entoá-lo?

Tradicionalmente, um número razoável de repetições é 108. Para um mantra polissilábico como o Gayatri, por exemplo, isso significa uns 20 minutos por prática. No entanto, há práticas como o purashcharana, em que se fazem 1000 repetições diárias até completar 2.400.000 ao cabo de sete anos. Isso totaliza 100.000 repetições por cada uma das 24 sílabas do mantra.

Outra maneira de usar os mantras é associar a sua repetição mental com a respiração, como no caso do ajapa japa, técnica que consiste em acompanhar a observação da respiração com a mentalização do mantra so'ham.

O que precisamos fazer para entoá-lo (ficar no silêncio, fazer mentalizações, etc)? 

O Kularnava Tantra nos ensina que há três formas de fazer um mantra: mentalmente, murmurando, e em voz alta. Dessas maneiras, considera-se que o mantra murmurado seja mais poderoso que aquele feito em voz alta, e que o mantra feito mentalmente seja mais eficiente que o murmurado. No entanto, a mesma escritura nos aconselha a mudarmos de técnica quando percebermos que estamos perdendo a concentração ou quando estamos nos distraindo, passando da repetição mental para a verbalização em voz alta ou vice-versa. É possível também associar o mantra com um yantra, um símbolo. Por exemplo, ao gayatri mantra corresponde o yantra do mesmo nome, que pode ser visualizado mantendo-se os olhos fechados ou focalizado com eles abertos durante a meditação. 

Quais são os efeitos do mantra? 

Os mantras têm a capacidade de servir como foco para que a mente se concentre. Ela tem a sua própria agenda e difícilmente pode ser controlada. Se você percebe essa dificuldade na sua meditação, significa que sua mente é totalmente normal. Respire aliviado, pois isso acontece com todo o mundo. Seu trabalho durante o mantra consiste justamente em trazer incessantemente a mente de volta para o som do mantra e refletir sobre seu significado. Isso traz como conseqüência o aquietamento da mente. Essa paz mental não é um fim em si mesmo, mas um meio para conseguir o discernimento, para preparar-se para a libertação, moksha. Muito embora os mantras possam ser usados para relaxar, combater a ansiedade ou o estresse, esse fim não deve ser esquecido.

Como funcionam? 

Conhecer o significado do seu mantra, se você tem um, é fundamental. Tem pessoas que afirmam que os mantras não têm significado, ou que saber o que o mantra quer dizer não é importante, para afastar a desconfiança dos cristãos, ou para apresentar a prática da meditação sobre eles como algo "científico". Se o mantra foi especialmente escolhido para você, como é que ele não tem significado? Como posso confiar na eficiência desse mantra ou nas boas intenções de tais professores? O Rudrayamala , um texto antigo de Yoga, diz: "Os mantras feitos sem a correspondente ideação são apenas um par de letras mecanicamente pronunciadas. Não produzirão nenhum fruto, mesmo se repetidas um bilhão de vezes." Mantras sem significado não funcionam. Todo mantra sânscrito significa alguma coisa ou aponta para algum aspecto da realidade, adequada como tema de reflexão para cada praticante. 

E por que cantá-los em sânscrito? 

Na tradição hindu, os mantras são considerados Shruti, revelação. Isso significa que esses sons não foram criados por um autor humano, mas percebidos em estado de meditação pelos sábios da antigüidade, chamados rishis. Esses sons descrevem as diferentes revelações que estes sábios tiveram, e servem como indicadores para orientar os humanos em direção ao autoconhecimento. Por exemplo, os mahavakyas, as grandes afirmações da tradição dizem: aham Brahma'smi, "eu sou a Consciência do universo", tat tvam asi, "tu és Isso (Brahman)", etc. 

A língua sânscrita é considerada uma língua revelada, portanto sagrada, assim como o aramaico, o hebraico ou o latim o são para a religião judaico-cristã. Como língua, o sânscrito tem a virtude de conseguir comunicar nuanças de significados muito sutis, e sua vibração sonora produz efeitos não somente na mente mas também, por ressonância, nos corpos energético e material.

#Matéria publicada originalmente na YJ #5

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

UM MOVIMENTO EM DIREÇÃO AO ANO NOVO

DEZEMBRO EM MOVIMENTO

A chegada de um novo ano envolve todas as pessoas do mundo inteiro numa aura de otimismo, esperança e alegria, é como se um novo tempo trouxesse novas oportunidades e energias positivas. Dentro desse espírito de esperança e renovação, “uma força estranha”, uma emoção ímpar, revigorante e benfazeja, parece convocar todos os seres humanos a fazerem novos projetos de vida, a procurarem realizar aquilo que não foi possível no ano que passou, seja por falta de recursos financeiros, de tempo ou de oportunidade.

Acima de tudo, as festas de fim de ano sempre foram (e serão) fonte inspiradora para grandes realizações e de superação de novos desafios. No entanto, é necessário que se saiba que para realizar e superar é preciso também estar disponível, ou seja, ser capaz de tornar-se um instrumento dessa força renovadora, ter força de vontade, tomar para si o lema daquela canção que diz: “QUEM SABE FAZ A HORA, NÃO ESPERA ACONTECER”.

Nesta oportunidade, além de desejar a todos UM ANO NOVO REPLETO DE GRANDES REALIZAÇÕES, quero também fazer-lhes um EMPOLGANTE CONVITE: conheçam o MOFICUSHINTH* (Movimento Filosófico “Cura do Ser Humano Integral” – Terapia Hari*) e, após tomarem conhecimento do que é este Movimento, solicitem informações para sua filiação. Abaixo, antecipamos algumas dessas informações, para que conheçam um pouco do nosso trabalho:

O MOFICUSHIN-TH* é um Movimento Filosófico Holístico, criado para promover estudos filosóficos e ações sociais que colaborem com a vida cotidiana de cada ser humano, levando-o à compreensão de si mesmo, do Universo a sua volta e das Leis desse Universo. Desenvolvendo estudos nas áreas da Filosofia, Psicologia, Religião e Sabedoria Oriental, este Movimento promove atividades socioculturais com Música e Poesia, atua na área das Terapias Complementares (não clínicas), executa trabalho voluntário em escolas e hospitais e de entrega de donativos a entidades que cuidam de doentes, idosos, crianças e carentes.

O MOFICUSHIN-TH* é o Movimento que introduz na vida do homem mais comum ao mais extraordinário a Terapia Hari. A T.H* (como também é chamada) não é uma terapia clínica, é uma ‘auto-terapia transcendental’, pois transcende os meros veículos físico, psíquico e espiritual, e tem por objetivo corrigir causas bem anteriores aos efeitos. Seu trabalho é conscientizar cada Ser Humano de que somente Ele, e ninguém mais, pode ser, a um só tempo, paciente e terapeuta, ou seja, que as condições objetivas em sua vida podem estar sob seu total domínio, e não nas mãos de qualquer outro ser ou pessoa.

Este Movimento pretende ser um ponto de apoio e um canal de expressão para homens e mulheres que sabem muito bem que o MUNDO PERFEITO É UMA UTOPIA, mas um MUNDO MELHOR É A REALIZAÇÃO CORAJOSA e incansável dos melhores exemplares da Humanidade.

Participe! Ajude a construir UM MUNDO MELHOR e SEJA FELIZ!
           Faça sua doação, ajude nosso Movimento:
         Caixa Econômica Federal Ag.: 1576 Conta: 55267-1 Op.: 13

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

ENTREVISTA COM O PROF. JAYA NA SEXTO SENTIDO

ESTAMOS SÓS NO UNIVERSO?


Depois de sua estreia na Revista "Filosofia" com "A Existência como Representação da Vontade", agora o Prof. Jaya tem a satisfação de ver publicada sua entrevista a outra revista da Mythos Editora. Desta vez, trata-se da "Sexto Sentido - As Novas Dimensões do Conhecimento Humano" (ed. 118, p.28-33).

O Prof. Jaya, juntamente com mais quatro outras pessoas de áreas diferentes do conhecimento, assim como de crenças diferentes também, respondem a 10 perguntas baseadas no temática principal, que dá note à matéria: "Estamos sós no Universo?".

Na chamada de capa da Revista lê-se: Estamos a sós no cosmos? Leia o que cinco estudiosos têm a dizer sobre a possibilidade de vida extraterrestre. E na contra-capa (detrás), a chamada da matéria ganha destaque logo de início, onde se lê: LEIA NESTA EDIÇÃO: VIDA EM OUTROS MUNDOS - Cinco grandes estudiosos analisam as possíveis implicações para a religiosidade da humanidade, caso a vida extreterrestre seja comprovada. - Eurípedes Kuhl - espírita; Léo Artése -xamã; Jaya Hari Das - filosófo; Carlos Bella - cético e Erick Schulz - espiritualista.

Nós do MOFICUSHINTH* estamos honrados com a participação do nosso diretor e fundador nessa entrevista e esperamos que os leitores fiquem satisfeitos com sua abordagem ao tema e com suas respostas às perguntas.

Já deixem, portanto, de conferir a entrevista.

Todo o trabalho do nosso diretor marca significativamente a nossa participação como Movimento Filosófico nas questões culturais e do conhecimento humano.

Hj. Narada Krishna
Secretário de Comunicação

terça-feira, 29 de novembro de 2011

ANIVERSÁRIO DO NOSSO FUNDADOR

UMA DATA MEMORÁVEL

 No Bhagavad Gita, Krishna (representando a Consciência Superior diz a Arjuna (representando a consciência individual) que, dos meses do ano, "Ele" é novembro e dezembro, e eis que temos a satisfação de ter conosco durante 47 novembros aquele que deu vida a este Movimento, o criador e sistematizador da Terapia Hari*, nosso diretor e fundador, o Prof. Jaya, que, exatamente hoje, completa anos.

São muitas as atividades do nosso patrono, pois ele sendo filósofo, músico, poeta, escritor e professor de língua estrangeira, atua na Filosofia, na Arte, nas Letras, na Educação etc. etc., numa incansável labuta, que faz dele um exemplo para nós, seus amigos e membros do MOFICUSHINTH*.
Estamos em festa, nesta data memorável, mas, acima de tudo, estamos em Meditação Ativa, por este momento solene, que abre as portas para um novo ciclo de grandes realizações, fazendo uma corrente de vibrações positivas, para que nossos afiliados e companheiros, a exemplo do nosso fundador, estejam sempre em MOVIMENTO ASCENDENTE.
Juntos entoamos a saudação ao nosso louvável aniversariante: Jaya Hari Das, ki jay!!!

Hj. Narada Krishna
Secretário de Comiunicação

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

JAYA: UMA VIDA EM MOVIMENTO (Parte III)

ESTUDANDO A VIDA E ENSINANDO A VIVER

Indo aos livros
Desde muito cedo, o jovem Jaya mostrou-se muito inteligente e aplicado nos estudos. Orgulho de sua mãe nas reuniões da Escola, pois sempre ouvia elogios ao filho. Nas datas comemorativas, era ele que fazia as pesquisas e delas tirava alguma frase espirituosa ou compunha um poema para ser declamado pela equipe da qual fazia parte. Era um membro disputado, pois os colegas sabiam que com ele uma boa nota estaria garantida. Passou boa parte de sua vida escolar em escola pública, até que, devido ao reconhecimento como excelente aluno, foi “alavancado” para uma escola particular. Ali, o mundo se abriu de forma extraordinária para ele. Tudo era muito diferente. A escola pública estava (e ainda está) muito aquém da disciplina e dos recursos encontrados nas escolas privadas. Logo foi reconhecido como um aluno exemplar e isso num ambiente muito mais competitivo e seleto.

Aprendendo a caminhar
Tudo parecia ir bem, até que, ainda cursando o antigo 2º Grau, sua mãe falecera. O mundo desabou – ficou imenso e desmoronou sobre ele. Foi no ano de 1982, antes que ele completasse 18 anos. Sua mãe era seu apoio, sua fortaleza; agora teria que contar com as próprias pernas – não bastavam mais uma “cabeça inteligente”, deveria ter também “pernas fortes”. O jovem Jaya seguiu em frente, pois assim deveria fazer, não havia opções. Concluiu seus estudos formais e passou a ser um “estudioso da vida”. Protelou por dezessete anos seu ingresso numa Universidade, pois preferiu cursar antes a mais completa Universidade de todas – a da Vida.

Fez vários estudos das religiões comparadas; aprofundou-se nas raízes do cristianismo e foi ali que viu todos os erros e descaminhos de uma cultura religiosa que “pesou sua mão” sobre o Ocidente, de tal forma que criou uma série de empecilhos e limitações para uma visão mais ampla das coisas espirituais. Foi nessa época que ele tornou-se membro do Movimento Hare Krishna e, consequentemente, aderiu ao vegetarianismo. Casou-se ainda na década de 1980, com 21 anos de idade apenas, e teve dois filhos. Mais tarde, filiou-se à Ordem Rosacruz (AMORC), da qual recebeu muita informação e pode aplicar muitos experimentos em sua própria vida. Dedicou-se mais e mais à prática diária da Meditação e do Mantra-Yoga. A partir daí, começou a tecer seu próprio caminho, sem saber ainda ao certo onde tudo poderia dar.

Com alunas do Curso de Inglês
Ainda na década de 1980, começou a lecionar Inglês em escolas particulares e, no início da década seguinte, já era professor de cursos de inglês. Sempre muito querido por seus alunos, ele logo se destacou entre seus colegas de profissão.Entrou na Universidade somente em 1999 para cursar Filosofia e costuma dizer que seu estudo filosófico tem dois momentos: um antes e outro depois da Universidade; enquanto cursava fazia apenas o que os professores queriam que ele fizesse, estudava somente os filósofos que eram pedidos, o que reduzia em muito suas pretensões por lá. O lado positivo da passagem pela Universidade foi a sistematização do estudo e a própria experiência universitária – o contato com os colegas e a atmosfera do ambiente.
No dia da Formatura


O Prof. Jaya diz que, na Universidade, teve poucos professores dignos de referência, talvez um ou dois, mas fora dela, os mestres foram muitos, e cita alguns: Arthur Riedel, Emile Couè, Helena P. Blavatsky, Krishnamurti, Ramakrishna, Srila Prabhupada, Swami Rama, Schopenhauer e Nietzsche. O Prof. Jaya já tirou muitas lições da Vida e diz que ainda há muito o que aprender e é com essa experiência que ele deseja partilhar com todos o resultado de tudo que tem aprendido – a Terapia Hari*.   

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

JAYA: UMA VIDA EM MOVIMENTO (Parte II)

A INFÂNCIA

Pedro e Lili
O pequeno Jaya
O Prof. Jaya é o 8º filho, dos nove que teve o casal Pedro e Lili, que, infelizmente, não está mais entre nós, neste mesmo nível existencial. O pai foi um homem rigoroso com a família, nada afeito a “modernidades” entre os filhos, porém, intimamente e consigo mesmo, era um romântico inveterado, que depois do trabalho (era contador) ia “bater-papo” com seus amigos em um boteco qualquer longe de casa, esquecendo-se do avançado das horas. Sua mãe, uma mulher religiosa e de padrões antigos, dedicada ao lar e aos filhos; não parecia ter sonhos ou objetivos a realizar na vida, satisfazia-se em ser zelosa para com os seus deveres e bondosa para com os seus entes queridos.

Quando criança, o pequeno Jaya já demonstrara traços de uma personalidade forte (geralmente, chamados de “teimosia”), apesar de não ser irriquieto – passava horas brincando sozinho no quarto ou no quintal (tão quieto, que a irmã mais velha muitas vezes, não o vendo por perto, saía a sua procurando pela casa, dizendo bem alto: “Onde está esse menino, meu Deus?”).

Seus irmãos eram seis mulheres e dois homens – estes dois também já não estão entre nós, nem participaram muito da infância do menino Jaya, devido a grande diferença de idade (dez anos a mais).

O fato é que ali, no seio daquela pacata família, nascera e criara-se este que temos a oportunidade e a satisfação de ter hoje, compartilhando seus sonhos e objetivos conosco, pondo nossas vidas em Movimento.

Prof. Jaya, ki jay!!!

Hj. Narada Krishna
Secretário de Comunicação

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

JAYA: UMA VIDA EM MOVIMENTO

NOVEMBRO EM MOVIMENTO

Nascido a 29 de novembro de 1964, o Prof. Jaya completará este mês 47 anos de uma vida de luta, onde ele mesmo se intitula "um cavaleiro solitário". Sua trajetória até aqui foi marcada por momentos inglórios que quase o fizeram ficar pelo caminho e jamais realizar o que ele vem realizando. Houve momentos de desespero e angústia,  de solidão e tristeza, de perdas e danos... Mas também houve momentos de alegria e paixão, de conquistas e vitórias, de promessas e realizações.

O que ficará registrado aqui, nesta série do blog, servirá certamente para reunir um grande material em prol de um documentário que, daqui a alguns anos, será produzido e veiculado em todo o Brasil, quiçá no Mundo, dando testemunho de um homem comum que também teve seu sonho - o sonho de criar um grande Movimento Filosófico, que fosse dado ao mundo como prova de que não podemos simplesmente avançar cientifica e tecnologicamente, relegando os ensinamentos dos grandes sábios e filósofos, como se neles nada houvesse que pudesse ser aplicado à nossa vida cotidiana; como se eles só fossem úteis para serem consultados em livros de auto-ajuda, nos momentos difíceis da vida.

O Prof. Jaya defende que a Filosofia desenvolvida no Ocidente tem como co-irmã a Sabedoria nascida no Oriente e que ambas são as colunas de sustentação de uma Humanidade mais amadurecida e mais próxima do nosso ideal. Ser um conhecedor de técnicas pode fazer de qualquer pessoa um bom profissional, um empresário próspero; ter muito dinheiro faz qualquer um realizar coisas na vida que a maioria dos homens não pode realizar; mas nada disso é perene o suficiente para seres que estão condenados à Eternidade, retornando à Existência de encarnação em encarnação, num jogo em que o destino joga dados e cartas que só têm dois resultados - fortuna ou infortúnio. Caso o conhecimento e a sabedoria não sejam acrescentados à vida dessas pessoas, aquilo que outrora fora uma existência feliz, pode simplesmente descambar para um oceano de dissabores e ondas perigosas.

Há mais de 10 anos, o Prof. Jaya criou a Terapia Hari* e até hoje a vem sistematizando e desenvolvendo, para que tenha melhor e maior aplicabilidade na vida de qualquer pessoa que dela necessite. A T.H* é, como ele próprio diz, igual a qualquer ferramenta ou instrumento que se tem em casa: guarde consigo, pois quando você precisar usá-la, ela estará lá.

Bem, iniciamos assim a parte introdutória desta série "JAYA - UMA VIDA EM MOVIMENTO". Esperamos desta forma estar conferindo uma homenagem àquele que pôs também nossas vidas em MOVIMENTO. 

Hj. Narada Krishna
Secretário de Comunicação

domingo, 6 de novembro de 2011

CAMPANHA "DIA DAS DAS CRIANÇAS" (ENTREGA DE DONATIVOS)


ENCERRAMENTO DA CAMPANHA “DIA DAS CRIANÇAS”
 
 Ontem (05/11), encerramos a Campanha “Dia das Crianças”, entregando donativos no LAR POUSO DA ESPERANÇA, na Cohab.
Foram brinquedos para meninos e meninas, roupas para crianças e adolescentes e caixas de chocolate para todos.

Quem nos recebeu foi a secretária da Instituição que cuida de crianças e adolescentes, a Srta. Daniele. Fomos muito bem recebidos e agora o Lar Pouso da Esperança está cadastrado, entre as instituições que serão abrilhantadas com nossas campanhas e eventos, para receber, sempre que possível, o nosso apoio e colaboração.



A jovem Sandy (Cruzeiro do Anil)foi sorteada e ganhou um belo presente. Assim também aconteceu com Yago (Cidade Operária), sorteado com uma pizza com refrigerante.



Entre os destaques do evento temos: Hj. Roseline Cardosos, nossa coordenadora, que se encarregou de selecionar, embrulhar e comprar as coisas necessárias para a entrega dos donativos; Hj. Fernando, nosso motorista oficial, que levou conosco as doações e o Prof. Jaya, diretor do MOFICUSHINTH*, idealizador da Campanha e quem foi em busca de colaboradores para ela.


Entre esses colaboradores, destacam-se: o empresário Eloy Melonio, do YES – Your English Course; Sales, da Pizzaria New Pit Stop; e Marcelo, do Frango Dourado. Houve ainda alguns amigos que fizeram doações em dinheiro ou roupas, mas que preferem ficar no anonimato, apenas no sentimento de poder colaborar.



Como disse, ontem foi um dia de encerramento de Campanha, mas foi também o dia que marcou a 1ª Campanha que o MOFICUSHINTH* promoveu, sendo, no entanto, a primeira de muitas outras.


A todos, os nossos agradecimentos e a nossa consideração. Esperamos poder sempre contar com a ajuda desses maravilhosos colaboradores, pois precisamos sempre de mais apoio para por a vida em MOVIMENTO!


MUITÍSSIMO OBRIGADO!!!

Hj. Narada Krishna
Secretário de Comunicação

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

CAMPANHA "DIA DAS DAS CRIANÇAS"

PRORROGAÇÃO DA CAMPANHA

A coordenadora deste Movimento, Hj. Roseline Cardoso, achou por bem prorrogar nossa Campanha do "Dia das Crianças", para dar oportunidade às pessoas que ainda queriam colaborar, mas precisavam de mais tempo. Portanto, acamapanha segue até o dia 20/10, conforme estabelecido abaixo (cartaz de divulgação fixado no Posto de Saúde, onde nossa coordenadora trabalha):

Logo Mofi.jpg  Movimento Filosófico "Cura do Ser Humano Integral" - Terapia Hari

Caros Agentes Comunitários de Saúde, Enfermeiros, Médicos, Funcionários e Usuários do Posto, colaborem com a Campanha do "Dia das Crianças”, do MOFICUSHINTH*, doando brinquedos, roupas ou alimentos não perecíveis, que serão doados às Instituições que abrigam crianças e adolescentes. Prorrogamos a campanha para que todos tenham a oportunidade de doar.

 "UM MUNDO MELHOR QUEM FAZ SOMOS NÓS!". Portanto, participe! 
MOVIMENTE-SE!!!

Responsável pela campanha: ACS Roseline
As doações poderão ser entregues até o dia 20/10 (Quinta feira)
Contatos: 96126626 ou envie e-mail p/ line_rsc@hotmail.com, para maiores informações acesse terapiahari.blogspot.com

Hj. Narada Krishna
Secretário de Comunicação

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

NOVOS COLABORADORES OUT/2011

CAMPANHA "ADOTE ESTE MOVIMENTO"
Durante todo o mês de outubro, este
Movimento estará contando com a colaboração de dois novos parceiros. Trata-se de "MESQUITA CONFECÇÕES", ali na Av. São Marçal, no João Paulo e do "HOTEL PILÃO", ai no Filipinho, próximo à Igreja Católica.

A Loja 'MESQUITA CONFECÇÕES" está particpando da nossa Campanha do "Dia das Crianças" doando brinquedos e o "HOTEL PILÃO" está oferecendo três suculentos cafés-da-manhã, que serão sorteados para os particpantes de nossas promoções, conforme divulgado neste blog e em nossas páginas do Facebook.

Você, empresário, autônomo ou pessoa comum pode participar de nossas campanhas também. Adotando este Movimento, doando brinquedos, roupas e alimentos para as crianças (até dia 10/10) ou filiando-se ao Movimento. Participe!
MOVIMENTE-SE !!!

Hj. Narada Krishna
Secretário de Comunicação

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

COMO ME VEIO A E.N.D (ENERGIA NERVOSA DIRIGIDA) - Parte II

A EXPERIÊNCIA HARE KRISHNA

Émile Coué e Arthur Riedel foram os alicerces de
minha busca por compreender a razão pela qual alguns homens são bem-sucedidos na vida, ou pelo menos em determinadas áreas dela, enquanto outros, não. Eles foram importantes, pois chegaram em minha vida ainda na adolescência, época em que se definem muitas coisas em nosso caráter.
No início da década de 1980, quando estava próximo dos meus vinte anos, perdi minha mãe querida e ganhei um mundo esmagador. Tudo à minha volta ficara grande e opressivo – ao que parecia, ou eu devorava o mundo, ou ele ia me devorar. Intensifiquei meus estudos esotéricos, ampliei minha pesquisa das religiões, me informei sobre algumas sociedades secretas, como a Maçonaria e a Rosacruz, e sobre alguns ocultistas, como Papus e Aleister Crowley. Foi quando conheci Ramakrishna, Krishnamurti e, em seguida, os rapazes do Movimento Hare Krishna.
Foi numa tarde, no final do ano de 1983. Um rapaz, que exalava um cheiro forte de uma espécie de essência, distribuiu para todos dentro do ônibus um livreto, feito em papel reciclado, e uns “pauzinhos cheirosos” (onde parecia estar todo aquele perfume embriagador). O rapaz ofereceu tudo aquilo por uma valor bem pequeno, que dava para comprar – então , comprei. O livreto se intitulava “Perguntas Perfeitas, Respostas Perfeitas” e os pauzinhos cheirosos eram incensos de patchouli. Gostei do que li e do cheiro que senti, e, em breve, comecei a frequentar o Templo Hare Krishna, tornando-me, mais tarde, um deles.
Foi dentro do Movimento Hare Krishna que exerci minha própria religiosidade, pratiquei uma religião escolhida, e não “herdada”, aprendi a disciplinar minha rotina (acordar às 4 horas da manhã, tomar banho, cantar o Mantra[i], etc.). Compreendi que, na lida diária, há uma força da qual nenhum homem pode se eximir – a que o obriga a “agir constantemente”. Estamos, de certa forma, sempre “ativos”, agindo continuamente para realizar nossas tarefas mais corriqueiras e banais  do dia-a-dia e, exatamente por serem comuns, não lhes dedicamos maiores cuidados nem lhes damos o verdadeiro valor.
Durante os anos em que fui Hare Krishna, aprendi a dar valor a essa ações ordinárias. Fui ensinado a acordar, não apenas para abandonar o sono ou a preguiça, mas também para “despertar para a vida”; a tomar banho, não porque meu corpo deve estar sujo, mas porque ele é o templo daquilo que realmente sou; a cozinhar de ânimo elevado, não unicamente para mais tarde saciar minha fome, mas para me alimentar de “energia positiva”, capaz de dar manutenção a minha saúde ou de promover minha cura.
Lia diariamente o Bhagavad-Gita[ii] (e marcava trechos dele aos quais sempre retornava, para jamais esquecer. Um deles diz assim: “Todos os homens são forçados a agir desamparadamente, de acordo com os impulsos nascidos dos modos da natureza material; por isso, ninguém pode abster-se de fazer algo, nem mesmo por um momento” – Cap. 3, Karma-Yoga[iii], texto 5). Ora, se tenho que agir de qualquer maneira, melhor então que eu aja conforme minha vontade e consciência, empregando uma energia bem dirigida!
Há inúmeras passagens marcadas no meu Bhagavad-Gita, às quais sempre recorro em consultas posteriores. Essa passagens me têm orientado todos esses anos. Numa delas, por exemplo, Krishna diz a Arjuna que a mente controlada é a melhor amiga do homem, mas quando descontrolada é a sua pior inimiga,e conclui mais adiante: “De qualquer coisa e de onde quer que a mente divague, devido à sua natureza flutuante e instável, a pessoa deve certamente retirá-la e trazê-la de volta sob o controle do eu” – Cap. 6, Sankhya-Yoga[iv], texto 26).
A prática do Yoga e da Meditação é uma técnica infalível para aquele que busca o controle da própria mente. Com a mente controlada, nossa vontade pode ser facilmente direcionada para realizar o que precisamos realizar, doutra forma, ela acaba por ser usada para os caprichos e desejos incessantes, que geralmente não contribuem nem para o progresso material, nem para o espiritual. O Mantra-Yoga nos disciplina a fixar a mente num ponto, para que ela não divague em vãos pensamentos que não levam a nada; a Meditação acalma os impulsos animais, que são represados pela moralidade, mas que encontram vazão, quando sentimentos tempestuosos, como o ódio e a ira, são despertados diante das condições adversas da vida.
Foi dentro do Movimento Hare Krishna que tomei conhecimento sobre um dos homens que, sem me dar conta, mais me influenciariam pela vida afora – Srila Prabhupada, o fundador do movimento. Esse homem de força de vontade e de determinação fora do comum, aos 69 anos de idade, viajou durante 35 dias dentro de um navio, de Calcutá, Índia, para Boston, nos Estados Unidos, sofreu três ataques cardíacos durante o percurso, mas resistiu e fundou seu Movimento de divulgação de seus ideais na América e ainda viveu mais 12 anos, para ver sua obra plenamente realizada.
Apesar de ter chegado aos E.U.A já idoso e de saúde debilitada, com poucas rúpias (o equivalente a sete dólares em moeda indiana) no bolso, Prabhupada estava resoluto em realizar aquilo para o que veio, e dizia, a despeito das más circunstâncias: “ Eu não vim para mendigar nada, mas sim para dar algo”. Seu coração e sua saúde estavam muito fracos, mas sua fé era forte e sua determinação, inabalável. Depois de uma rápida parada no porto de Boston, o Jaladhuta, navio em que viera da Índia, seguiu para Nova Iorque, onde se deu, realmente, o encontro do sadhu bengali com o novo mundo.
Os primeiros dias do guru indiano aos E.U.A. não foram nada fáceis. Precisou da ajuda de muita gente para conseguir um lugar digno para morar, embora nada confortável para viver. No livro “Plantando a Semente” (ou, Prabhupada Lilamrta – que em sânscrito quer dizer “Os Passatempos de Prabhupada”), Satsvarupa Dasa Goswami (um dos primeiros seguidores e secretário pessoal de Prabhupada) nos relata sobre os primeiros aposentos que o guru adquiriu com a ajuda de amigos: “O pequeno escritório deu a Prabhupada o que ele estava procurando – seu próprio canto – mas nem eufemisticamente poder-se-ia chamar esse lugar de templo. O nome de Prabhupada estava na porta; qualquer pessoa que o procurasse poderia encontrá-lo. Mas quem o visitaria ali? [...] Mesmo uma pessoa interessada em temas espirituais acharia desconfortável sentar-se no chão liso de um quarto com formato de vagão de trem”. Apesar disso, nada parecia um infortúnio para aquele velhinho determinado, que dizia: “Onde quer que esteja, esse é o meu lar”.
Prabhupada, como bom leitor do Bhagavad-Gita, sabia que a Existência exige do homem ação contínua e, portanto, sabia também que deveria direcionar todas as suas ações para seu único e indesviável propósito. Assim, ele costumava dizer: “Estou sempre aqui trabalhando em algo, lendo ou escrevendo. Quando sinto fome, como algo. Quando sinto sono, deito-me um pouco. Afora isso, não me sinto cansado”. Quando ele reconhecia que as muitas dificuldades demandariam muito tempo passar e melhorar as coisas, ele dizia: “Bem, temos um longo caminho a percorrer. Mas, eu sou muito paciente”.
Swami Prabhupada realizou uma grande obra ao longo de onze anos muito difíceis, somente porque direcionou toda a sua energia para um só fim. Essa obra está sendo levada à frente por seus discípulos. Creio que, usando essa energia maravilhosa que está disponível dentro de nós, qualquer um pode realizar grandes obras, que parecerão “verdadeiros milagres”, se levadas em conta todas as adversidades. Mas, para que nunca nos contentemos com o já conquistado, vale lembrar o que disse o velho swami, certa vez, em resposta a alguém, durante uma de suas muitas palestras nos Estados Unidos: “Enquanto estivermos neste mundo material, haverá muitos problemas”.


* A Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna, ou simplesmente ISKCON (International Society for Krishna Consciousness) é uma associação religiosafilosófica e cultural derivada do Hinduísmo vaishnava. Fundada em 1966 na cidade de Nova York  pelo pensador indiano A. C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada (Srila Prabhupada), é conhecida popularmente como Movimento Hare Krishna e atualmente possui mais de 350 centros culturais, 60 comunidades alternativas, 50 escolas e 60 restaurantes no mundo todo. Depois de publicar três volumes do Bhagavatam, Srila Prabhupada viajou para os Estados Unidos, em setembro de 1965, para cumprir a missão delegada por seu mestre espiritual. Trazia consigo nada mais do que uma muda de roupa, alguns livros e sete dólares. Durante a viagem, a bordo do navio cargueiro Jaladhuta, sofreu três ataques cardíacos.
Nos primeiros anos em Nova York, Prabhupada viveu como hóspede de imigrantes indianos, intelectuais, místicos e hippies. Só conseguiu fundar a ISKCON após quase um ano de grandes dificuldades e privações.
Antes de sua morte em 14 de novembro de 1977, Prabhupada viu seu Movimento crescer, iniciou milhares de discípulos, escreveu obras que são usadas em universidades do mundo inteiro e já foram traduzidas para mais de 50 idiomas, deu a volta ao mundo quatorze vezes para ministrar conferências, e, sozinho, tornou "Hare Krishna" uma expressão familiar.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.


[i] Da raiz sânscrita Man (mente) e Tra (aquilo que liberta), o mantra é uma palavra, expressão ou som que tem o poder de levar a mente para um nível de consciência superior.

[ii] Um dos textos considerados sagrados pelos hindus, parte mais recente dos Upanishads. Também conhecido como Gitopanishad.

[iii] Ramo do Yoga que trata das ações e reações na Existência e prescreve o Dharma (a ação reta, desprovida de desejo ou interesse) como prática na vida.

[iv] Ramo do Yoga que trata da união entre o Purusha (a dimensão espiritual do homem) e a Prakriti (a dimensão material) e suas disposições, segundo os modos da natureza. 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

NOVOS APOIADORES DESTE MOVIMENTO

CAMPANHA "ADOTE ESTE MOVIMENTO" - SET/2011


A partir do mês de setembro, passaram, a dar apoio a nossa campanha "ADOTE ESTE MOVIMENTO" os seguintes estabelecimentos:
Lanchonete Shopping dos Lanches (em frente ao Teatro Arthur Azevedo), Canto da Cultura (Praia Grande), Skina Restaurante (no antigo Hotel Central) e Lanchonete Big Pernil (Filipinho).

O  MOFICUSHINTH* quer que você também abrace essa nossa campanha. Você empresário, autônomo, estudante, cidadão, dona-de-casa, não importa a sua atividade, seu poder aquisitivo, sua classe social. Há muito a realizar e precisamos do seu apoio.

Saiba como ser uma apoiador, um colaborador, um simpatizante ou um membro deste Movimento. Ligue agora: (0x98)8853-1401 ou envie e-mail para moficushinth@yahoo.com.br  MOVIMENTE-SE!!!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

CAMPANHA "DIA DAS CRIANÇAS"

SOLIDARIEDADE EM MOVIMENTO

Durante aproximadamente 15 dias, o MOFICUSHINTH* estará em campanha a favor de crianças carentes da Ilha de São Luís, arrecadando donativos (roupas, brinquedos, alimentos, etc.) junto àquelas pessoas que têm o suficiente para si e os seus e ainda podem doar o seu sobejo a quantos não sabem minimamente o que significa "ter".
Este Movimento tem como um de seus objetivos promover campanhas desse tipo, ações sociais de diversas categorias e outras atividades de cunho sociocultural. Sabemos que sozinhos somos muito pouco ou quase nada, por isso saímos em busca de colaboradores, sejam empresas, sejam cidadãos comuns, que possam lançar mão do seu "supérfluo" para contribuir com o "necessário".
Sabemos que todos, ricos e pobres, têm seus compromissos financeiros, seus gastos diários e mensais, suas contas para pagar, enfim, sabemos que todos, não importa a classe social, têm problemas. O que este Movimento quer lembrar é que é muito fácil perceber que os problemas de uns podem não ser os mesmos problemas de outros e,assim, "estender a mão ao próximo" é uma ação que não custa nada e mas compra a dignidade de muitas vidas. Por exemplo: se nos dedicarmos algum dia a remexer o lixo que foi deixado na calçada ou na lixeira em frente a uma casa num bairro de classe média alta, perceberemos que ali se consomem alimentos e bebidas que jamais serão encontrados no lixo de uma casa da periferia, além disso, poderão ser encontrados, também, objetos, roupas, brinquedos ou aparelhos domésticos, que, para moradores dos bairros pobres, estariam em boas condições de uso ou, no máximo, seriam levados ao conserto e voltariam "novinhos em folha", não é mesmo?
Então? Será que diante desses fatos não reconhecemos que muitos de nós estão aptos a doar sem causar nenhum dano à própria "saúde financeira", além de ser uma grande oportunidade de dar "um novo ritmo a seu coração" - uma canção que faz sorrir e renovar as esperanças daqueles que nós não conhecemos de perto, mas que existem aos milhões, logo ali ao lado.
Se nós acreditarmos juntos nisso, faremos muitos outros também acreditarem. E, assim, juntos seremos modificadores de uma realidade opressora em realidade compensadora. Portanto, participe! MOVIMENTE-SE!!!
"UM MUNDO MELHOR QUEM FAZ SOMOS NÓS!".

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

E.N.D - ENERGIA NERVOSA DIRIGIDA


COMO ME VEIO A E.N.D (ENERGIA NERVOSA DIRIGIDA) – Parte I

Qualquer pessoa, com toda facilidade, pode comprovar em si mesma que, a não ser quetenha exercitado sua vontade, de tal forma que já exerça sobre ela um certo domínio, não será bem sucedida em realizar algum objetivo que exija certa disciplina e esforço, quando contra esse afã se impuser sua própria imaginação. Como exemplo, proporei a seguinte situação: é muito fácil caminhar sobre a superfície estreita como uma tábua de 25 centímetros de largura por 10 metros de cumprimento, sem que qualquer de nossos pés pise fora dela, se ela estiver estendida sobre o chão, qualquer de nós será  capaz de andar sobre ela e chegar à outra extremidade, se assim o desejar. Agora, se colocarmos a mesma tábua a, digamos, 20 metros de altura do chão, e tivermos a intenção, seja por necessidade, seja por desafio, de cruzá-la, para chegar até o outro lado, veremos como ficamos hesitantes em palmilhar sobre ela e, em boa parte dos casos, muitos de nós desistirão.
Esse exemplo é muito recorrente em tratados que versam sobre “a força de vontade”. Esse, por exemplo, foi retirado do livreto “O Domínio de Si Mesmo pela Auto-sugestão”, do eminente professor Émile Coué, fundador da Escola de Nancy, na França. Em sua obra citada, lê-se, logo no início, a seguinte proposição: “Não é a vontade, e sim a imaginação que nos faz agir”. Engana-se quem, lendo apressadamente a frase de Coué, pensar que ele esteja simplesmente negando o poder da nossa vontade. De forma nenhuma! O que o professor quer nos alertar, e o faz em seu livro, é que, sem uma vontade disciplinada, exercitada e, como proponho em meus ensinamentos sobre a Terapia Hari*, “dirigida”, todo e qualquer afã, do mais indeterminado e frágil ao mais  sincero e forte, terá pouca ou nenhuma chance de ser realizado.
Para o professor Coué, a imaginação é fruto do nosso inconsciente, enquanto a vontade tem sua origem no consciente. Ele coloca em defesa de suas argumentações sobre a “auto-sugestão mental” as seguintes proposições: 1º) Quando a vontade e a imaginação estão em luta, é sempre a imaginação a vencedora, sem exceção alguma; 2º) No conflito entre a vontade e a imaginação, a força da imaginação está na razão direta da do quadrado da vontade; 3º) Quando a vontade e a imaginação estão de acordo, uma não se ajusta à outra, mas iuma se multiplica pela outra; e 4º) A imaginação pode ser governada (os grifos são dele).
Émile Coué acreditava e ensinava que o bom ânimo e o otimismo seriam os aliados para que uma pessoa chegasse ao domínio da imaginação e, consequentemente, de si mesmo. Para isso ele criou uma frase de “auto-sugestão mental”, que ficou famosa, que deveria ser repetida constantemente por aqueles que pretendessem realmente tal domínio: “Todos os dias, sob todos os aspectos, sinto-me cada vez melhor”. Difícil precisar a quantos o professor Coué e sua frase de sugestão auxiliaram, mas, como registro de sua eficácia, se assim pudermos dizer, pelo menos em relação a uma pessoa isso é totalmente verdadeiro. “Trata-se [...] de um homem que soube ser, como poucos outros, um mestre da vida”.
O brasileiro Arthur Riedel ficou conhecido entre seus discípulos como “o professor do otimismo”. Tal título teve, sem dúvida, sua razão de ser. “Durante 30 anos Arthur Riedel pregou a auto-sugestão mental, o desenvolvimento da vontade. Ensinou milhares de pessoas a serem donas de si mesmas”. O prof. Riedel (o título de professor é uma homenagem de seus seguidores) deu diversas palestras, mas não deixou nenhum livro escrito. No entanto, seu admiradores, aqueles que nunca faltavam a uma preleção do professor, reuniram boa parte de seus ensinamentos, transformando-os em um livro, cujo título é sua insígnia – “Hei de Vencer”. Logo em seu Prefácio, é possível ler-se: “HEI DE VENCER” não constitui, rigorosamente, um livro, uma obra pensada e escrita pelo autor, [mas] o professor Riedel está inteirinho nestas páginas.
Como depoimento de que a auto-sugestão mental, assim como proposta, como já dissemos, por Coué, o prof. Riedel deixou declarado: “Prometi vencer, e para não esquecer, fui escrevendo em toda parte a minha frase-chave, a minha divisa “HEI DE VENCER”. [...] E fui-me vencendo. Comecei a encarar a vida por novo aspecto, por nova forma. [...] Como um sol radiante depois de uma noite tempestuosa, minha vida foi-se modificando”.
Como vemos, se assim o quisermos, é claro, a auto-sugestão mental é, sem contradito, uma excelente ferramenta em prol da evolução do caráter, da moral e da vontade humana. Há compêndios sobre ela e, neles, não faltam depoimentos atestando sua eficácia. Longe de mim, portanto, qualquer tentativa de ofuscar uma tal prática que, como leitor de Coué e de Riedel, respectivamente, a mim também foi de grande auxílio, uma vez que, de certa forma, a tenho aplicado, ao longo dos anos, em meus períodos de prática meditativa, como complemento ao Mantra Yoga.
Entretanto, tudo que o conhecimento humano apreende não deve ficar estagnado, e bem sabemos que não fica mesmo. Assim, a tarefa que ora empreendo, como bem diz o título deste trabalho, é levar a quantos se dedicarem à leitura dele não só a trajetória que empreendi no desenvolvimento da aplicabilidade da E.N.D, senão também a sua aplicação, propriamente dita. Para tanto, e na execução de tal tarefa, obviamente que lançarei mão não somente desses dois grandes professores citados nesta primeira parte deste trabalho, porém, e muito a propósito, também outros que, certamente, fulguram como grandes colaboradores subliminares da minha T.H*, assim como de todos os seus elementos constitutivos.
Provavelmente, não há um único ser humano que se possa meritoriamente classificar como “absolutamente autêntico”, no que quer que diga respeito a suas criações, sejam essas de natureza material ou, como neste caso, de natureza intelectual. Isto porque, ao longo de nossas vidas, somos aqui e ali formados por um sem-número de “mestres”, formadores de nossa personalidade, de nossas crenças e do nosso caráter, isso sem falar de toda a herança genética que não se encontra imune ao arcabouço consciencial da humanidade.
Para finalizar esta primeira parte da apresentação de minha E.N.D, deixo aos leitores o trecho de um dos tantos depoimentos feitos em favor da prática da auto-sugestão mental, enviado ao professor Coué por um seu paciente, Don Enrique C., de Madri (os nomes foram protegidos através de abreviações, porque a prática da auto-sugestão mental recebia forte oposição, tanto da comunidade médica quanto das autoridades governamentais da época). Tenho a pretensão de um dia, também eu, ter a honra de receber um depoimento semelhante, a respeito de minha Terapia.
“O seu opúsculo e a sua conferência muito nos interessam. Para maior bem da humanidade, seria necessário publicá-lo em diversas línguas, para que penetrem entre todas as raças em todos os países, tornando-se, assim, conhecidos do maior número de desgraçados que sofrem em conseqüência do mau uso desta faculdade todo-poderosa, [...] que é a imaginação”.