sábado, 30 de abril de 2011

PARCEIROS E NÃO-PARCEIROS

QUAL É O VALOR DE UMA PARCERIA?


Enquanto alguns empresários e comerciantes foram sensíveis à causa do nosso Movimento, compreendendo bem que um investimento de pequeno valor ao dia, poderia trazer no final do mês um  bom retorno e que a troca de produto por propaganda (para sorteio nos dias festivos, a saber: dia das mães e dia dos namorados) seria uma opção ainda melhor, pois destacaria os produtos que eles comercializam, 
outros, sem visão comercial,  rejeitaram nossa oferta e disseram "NÃO" a esse projeto, colocando como justificativa as dificuldades de vendas do começo de ano.
Ora, qualquer um sabe muito bem que é exatamente em tempos difíceis que se deve investir em propaganda, para que o quadro negro seja revertido, em breve, em uma situação favorável.
Porém, como dissemos, há pessoas, como podemos constatar, que estão no mercado por pura falta de opção para o consumidor, pois ao sofrerem dificuldades sazonais, ficam à beira da falência ou em grandes dificuldades financeiras, o que reflete a incompetência desses administradores. 


 Se você tem um estabelecimento comercial, pense bem antes de dizer "NÃO" a si mesmo!
Colaborar com este Movimento Filosófico é entrar numa via de mão dupla, pois o retorno desse investimento é propaganda nos Blogs, no Facebook e no Twitter, e ter seu nome e imagem ligados a interesses públicos relevantes. Pense nisso!!!  

quarta-feira, 27 de abril de 2011

RELIGIOSIDADE X RELIGIÃO

MEDITAÇÃO E ORAÇÃO*

“Quando orardes, não façais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas. (...) entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê em lugar oculto, recompensar-te-á”.
                                                                                                                                    Cristo

A tendência para a associação, para o viver em comunidades, logo faria com que homens primitivos trocassem suas experiências religiosas e compartilhassem coletivamente suas práticas peculiares. Nada há que censurar nisso. No entanto, assim como para caçar ou guerrear, precisaram de liderança, de alguém que encabeçasse as tarefas e as distribuisse, da mesma forma, em breve, surgiria a figura do “sacerdote”, do líder religioso, que tomasse para si o direito e o dever de ordenar os cultos e as formas desses cultos.. Aí sim, temos o perfeito exemplo do “mal necessário”. Outorgando a outrem seu direito natural ao Religare, os homens já não eram mais donos daquele páthos que os lançavam, em segredo íntimo, do finito para o Infinito, de sua simplicidade para o Sublime. A partir de então, os rituais tinham dia e hora para acontecer, tinham também uma especificidade (o plantio, a colheita, a proteção etc.), e ninguém mais tinha o direito de se dirigir direta a Divindade, ao Deus do seu coração. Agora, somente ao Sacerdote, Mago ou Feiticeiro, era dado esse direito. A religiosidade particular cede  para a religião comunitária.
O homem religioso, que naturalmente se recolhia para fazer seu ritual privativo de religare, no qual a Meditação, ou seja, a prática de introspecção, de perscrutação do eu interior, era característica, é forçado a lançar-se para fora, para longe de si, de forma a tentar alcançar o céu, onde supostamente habita um “Deus”. Enquanto a Meditação integra o homem a si mesmo, a Oração distancia-o de sua essência e o lança em direção ao long´nquo mundo divino. Essa ruptura não é sentida por aqueles que estão dominados pela religião institucional devido à segurança que sentem ao se congregarem nos templos, igrejas ou mesquitas, ou por se sentírem fazendo parte da “nação de Deus”. 

* Este texto é parte do trabalho AS RELIGIÕES DOS HOMENS E A RELIGIOSIDADE NO HOMEM - Uma abordagem filosófica do fenômeno Religare e seus desdobramentos – (Painel e Artigo), apresentado pelo Prof. Jaya Hari Das, no Seminário de Pesquisa Religião e  Religiosidades, promovido pelo CCH-UFMA, em maio de 2010. 

segunda-feira, 25 de abril de 2011

AO PATRONO DESTE MOVIMENTO

NAS LUZES DE SHIVA, O MAHADEVA

Lá das plagas celestes do Oriente, ecoa um chamado sutil. O senhor das energias convoca os homens e os espíritos para a realização do Darma.
Flui um perfume espiritual pelo ar... é sândalo!
Então, uma luz branquinha desce do céu e entra pelo topo da cabeça, ativando o lótus das mil pétalas. Em seguida, ela se espraia para baixo, por todos os chacras, varrendo o interior do corpo e despertando as energias. Por sua ação, instala-se um estado vibracional, pois é hora de dançar na luz!
Ao mesmo tempo, surge um olho aberto no centro do frontal. E, no coração surge um canto sutil:
“OM NAMAH SHIVAYA... OM NAMAH SHIVAYA... OM NAMAH SHIVAYA…”
Na esteira de suas vibrações, miríades de seres espirituais se tornam seus avatares e passam também a propagar a luz sutil. E, onde ela chega, tudo se transforma.
Sim, por onde a onda luminosa de Shiva passa, as correntes do ódio e do apego se rompem. Sob sua ação, o passado se esvai... E o que fica é a liberdade de seguir em frente, surfando nas ondas da evolução, para crescer...
Em todos os planos é assim: quando a luz de Shiva chega, tudo muda! As correntes se partem e as consciências se libertam.
Quando a luz branquinha dissolve as nuvens cinzentas de Maya, que ser poderá dizer que é deserdado do Supremo Amor?
Quando ecoa o canto sutil do Mahadeva, cessa a surdez dos egos renitentes. O seu ghanda purifica o cheiro de carniça dos apegos! E o seu mantra ecoa pelos céus dos corações:
“OM NAMAH SHIVAYA... OM NAMAH SHIVAYA... OM NAMAH SHIVAYA…”
Em todos os planos é assim: quando Shiva chama para o Darma, o próprio universo treme e entra em estado vibracional cósmico. Estrelas gozam com ele o samadhi, e os homens e espíritos sintonizados espiritualmente viajam junto, nas ondas da bem-aventurança.
Sob sua ação portentosa, tudo vibra, tudo muda... E o sândalo flui, purificando os homens, os espíritos e as estrelas.
Lá das plagas do Oriente espiritual, vem o seu chamado. A luz branquinha, o perfume sutil, a canção, as transformações, o Darma e os corações... tudo dentro de sua onda luminosa, tudo vibrando, para frente, para o crescimento, pois nada fica estagnado sob a luz do Mahadeva.
Por isso, os rishis cantavam sua glória: “HARA HARA MAHADEVA!”
Encantados, eles atendiam ao chamado sutil de Shiva e viam as correntes dos apegos se partindo e libertando as consciências para o progresso. Mesmo dotados de alta sabedoria e de profunda maturidade espiritual, eles reverenciavam o senhor de todas as transmutações, o divino alquimista.
Eles também pegavam carona espiritual na esteira das vibrações miríficas do Senhor das luzes. Então, eles entravam em samadhi e compartilhavam, com todos os seres do universo, a bem-aventurança que viviam.
Em silêncio, eles viam as correntes se partindo... Eles viam as ondas luminosas varrendo os cemitérios e crematórios e desprendendo os espíritos apegados a seus despojos carnais. Viam, também, as camadas do tecido vivo do universo se desdobrando em vida e energizando as estrelas e os seres.
Encantados, em silêncio, eles passaram a ver o poder da luz em tudo. Com o tempo, ensinaram aos estudantes espirituais como escutar o chamado sutil Dele.
E hoje, também é assim: quando ecoa o chamado de Shiva, os homens de boa vontade o escutam e se unem aos rishis, em espírito e coração, prontos para o Darma.
Em silêncio, eles curvam a cabeça ao Supremo e se recolhem na prece elevada, que nada pede, apenas abre o coração para o bem de todos os seres. Da mesma maneira que os rishis, eles também se encantam e trabalham para romper as correntes da ilusão.
E em todos os planos é assim: quando Ele chama, é hora de partir os grilhões e seguir na luz do eterno...
OM NAMAH SHIVAYA!

- Wagner Borges -
São Paulo, 15 de março de 2006.

- Notas do sânscrito:
* Darma (do sânscrito “Dharma”): dever, missão, programação existencial, mérito, benção, ação virtuosa, meta elevada, conduta sadia, atitude correta, motivação para o que for positivo e de acordo com o bem comum.
* Avatares - emissários celestes; enviados divinos.
* Rishis – Sábios espirituais; mestres espirituais; mentores dos Upanishads.
* Samadhi - expansão da consciência, consciência cósmica.
* Chacras – são os centros de força situados no corpo energético e que tem como função principal a absorção de energia (prana, chi) do meio ambiente para o interior do campo energético e do corpo físico. Além disso, servem de ponte energética entre o corpo espiritual e o corpo físico.
* Lótus das Mil Pétalas – metáfora iogue para o chacra coronário, que é o centro de força situado no topo da cabeça, por onde entram as energias celestes. É o chacra responsável pela expansão da consciência e pela captação das idéias elevadas. É também chamado de chacra da coroa. Em sânscrito o seu nome é “sahashara”, o lótus das mil pétalas. Está ligado à glândula pineal.
Obs.: a pineal: é a glândula mais alta do sistema endócrino, situada bem no centro da cabeça, logo abaixo dos dois hemisférios cerebrais. Essa glândula está ligada ao chacra coronário, que, por sua vez, se abre no topo da cabeça, mas tem a sua raiz energética situada dentro dela. Devido a essa ligação sutil, a pineal (também chamada de “epífise”) é o ponto de ligação das energias superiores no corpo denso e, por extensão, tem muita importância nos fenômenos anímico-mediúnicos, incluindo nisso as projeções da consciência para fora do corpo físico.
* Chacra Frontal - é o centro de força situado na área da glabela, no espaço espiritual interno da testa. Está ligado à glândula hipófise (pituitária) e tem relação direta com os diversos fenômenos de clarividência, intuição e percepções parapsíquicas. É o chacra da aprendizagem e do conhecimento.
* Para melhor compreensão sobre as vibrações de Shiva, deixo alguns textos esclarecedores na seqüência (postados antes como textos periódicos do site ao longo dos anos).

NA SENDA DO DSICERNIMENTO COM SHIVA II

Shiva, meu amigo, ainda agora senti uma saudade grande das pradarias astrais e dos céus por onde voei outrora, na condição de espírito livre.
Fui tomado por um certa nostalgia espiritual, e logo lembrei-me de Você, o Senhor dos iogues e de todas as transformações nos planos fenomênicos da existência.
Então coloquei para tocar um Cd contendo o mantra Maha Mrityunjaya (1).
Ouvindo esse maravilhoso mantra, logo surgiu a vontade de escrever algo, e por isso vim para o note-book grafar algumas palavras de improviso.
Que Você me inspire a grafar palavras de luz, e que as mesmas possam viajar até os corações sensíveis à Paz e à Luz, levando aquela atmosfera espiritual que encanta e faz pensar na grandiosidade da vida em todos os planos.

* * *

Shiva, dizem que quando você bate a ponta de seu tridente no chão, surgem os raios que rasgam a escuridão no firmamento. Será por isso que alguns de seus clarões estão espocando dentro do meu chacra frontal agora?
Também dizem que Você é o grande transmutador interdimensional e que através de seu olho espiritual nada escapa à sua percepção cósmica. Será por isso que sinto agora os seus olhos interpenetrando os meus enquanto escrevo sem sequer pensar?
Sim, dizem muitas coisas a seu respeito, mas o que sinto agora é o seu silêncio atravessando os espaços e chegando quietinho aqui em meu coração. O que sinto é um abraço invisível, terno e firme, de Pai para filho, de Mestre para discípulo, de Espírito a espírito...

* * *

Penso em Você... O Amor me toca... as lágrimas rolam naturalmente, enquanto o meu coração se abre ao seu sopro divino. Então, escuto um coro de vozes angelicais entoando uma canção portentosa, que não entendo na mente, mas compreendo no coração e sei que atravessa os diversos planos levando as ondas de compaixão em Seu Nome.
Em algum lugar essa canção está erguendo muitos espíritos caídos nas trevas da ignorância e do apego após a morte. Não sei onde nem como, só sei que muitas consciências extrafísicas estão sendo desprendidas da crosta terrestre por intermédio dessa canção celeste, que não escuto com os ouvidos, mas dentro da consciência (2).
A canção aumenta, e percebo que ela agora varre até mesmo o meu corpo físico. Parece que uma energia branquinha viaja velozmente por dentro do meu corpo. Mergulho nessa sintonia e começo a sentir as emoções dos espíritos que estão sendo levados pela canção aos templos extrafísicos de cura. Mesmo ao longe e sem saber os motivos deles, percebo que estamos ligados na mesma assistência espiritual. Sinto suas emoções e passo junto com eles as dores de um parto consciencial, as mudanças de energias e suas transformações, os seus dramas e contendas, e a necessidade de se esquecer do passado e ascender a outras moradas na Casa do Pai Celestial.
Choro junto com eles, enquanto uma luz alaranjada sobe da base de minha coluna até o meio de minha testa, numa explosão suave de compaixão luminosa. Deixo que essa luz flua para eles com todos os meus melhores votos de melhoria. Não os vejo, e eles não me vêem, mas estamos ligados pela canção celeste que ecoa por entre os planos e corações sensíveis à Paz.

* * *

Shiva Nataraja (3), sua dança muda o padrão das energias e rasga os véus da ilusão (maya) que cegavam a mente e o coração. No seu movimento, os homens da Terra e do Espaço ascendem a climas melhores e encetam novos objetivos em seus rumos evolutivos.
Sabe, eu gostaria de poder passar para as pessoas as ondas de amor dessa canção que não se escuta por aqui. Essa mesma canção que não entendo, mas que o meu coração me diz que sua tradução espiritual seria mais ou menos assim:

“Levantem-se, ó filhos do Espírito Supremo!
É o Senhor Shiva que os convoca.
Venham ter com Ele nas pradarias celestes.
É hora de voltar para a casa de luz.
É hora de esquecer os dramas do passado.
É hora de ascender nesta canção.
Vocês são Shiva! A canção é Shiva!
Nós somos Shiva! Tudo é Shiva!
O Céu e a Terra, os homens e os espíritos, tudo é Shiva!
Tudo é Ele! Tudo é Ele! Tudo é Ele!”

sexta-feira, 22 de abril de 2011

MOFICUSHINTH* E TERAPIA HARI*: A ORIGEM

PERGUNTAS PERFEITAS, RESPOSTAS IMPERFEITAS

O que hoje está se tornando uma realidade tem suas raízes, provavelmente, na década de 1980, quando eu, ainda jovem Jaya, comparando a visão que tinha do mundo com as concepções herdadas de minha família, cultura e religião, percebi as discrepâncias entre elas. Era difícil para mim manter-me indiferente a tantas e tamanhas incongruências. O mundo como criação de Deus era uma impossibilidade; Deus como perfeição era um absurdo. Por que? Porque um Deus perfeito só poderia ter feito um mundo perfeito, e o mundo tal como o via, parecia tão imperfeito, que só poderia ser a criação de um demônio.
Nascido numa família católica, filho de uma fervorosa cristã que tinha lá sua devoção a certos santos e fé (quase) inabalável em Jesus Cristo, naturalmente, trazia comigo as marcas da religiosidade de minha mãe e também tentava encontrar em mim mesmo os fundamentos daquelas crenças; mas não encontrava. Eu não conseguia entender, por exemplo, qual a razão do sofrimento, se Deus poderia nos ter poupado dele. A  explicação da Igreja de que é pelo sofrimento que nos purificamos e, assim, compreendemos e somos admitidos por Deus, é, para dizer no mínimo, “de mal gosto”. A ideia de que o mal adentrou a Criação pela desobediência humana de dois seres ingênuos, que nem mesmo sabiam a diferença entre obedecer e desobedecer, pois não se percebiam a si mesmos como estando “nus”, não encontrava respaldo racional em minha cabeça. “Haveria alguma explicação razoável para tantas coisas sem nexo?” – era o que me perguntava, e não via no meu horizonte qualquer chance de encontrar resposta.
Bem, já diz o ditado que “remédio de doido é doido-e-meio”. Já que o cristianismo não tinha a mínima condição de esclarecer minhas dúvidas, fui bater às portas das religiões orientais, não sem antes dá uma última chance ao espiritismo cristão de Alan Kardec. Foi nele que encontrei os termos “reencarnação” e “carma”, que, no primeiro momento, me pareceram muito interessantes e até explicativos, mas logo geraram outras questões que nem Kardec tinha as respostas. Além disso, a necessidade de ser aceito pela comunidade cristã fez com que o espiritismo se torna-se uma doutrina adocicada demais para um mundo amargo ao extremo – o que poderia parecer, à primeira vista uma solução (um grande doce para um grande amargo), nada mais era, para mim, do que uma estratégia para capturar os desiludidos do cristianismo, porém presos às crenças cristãs.
O fundamentalismo do islã mais me afastou dele do que me atraiu. Talvez, eu, movido pelo preconceito, talvez pela própria rigidez de suas práticas, o islamismo não conseguiu atrair-me naquela busca religiosa. Foi quando conheci a Sociedade Teosófica, de Anne Besant e Charles Leadbeter, e com ela uma das pessoas que mais me influenciariam, a partir dali – J. Krishnamurti (depois de ter estudado Filosofia, considero-o a encarnação de Sócrates). Conselho: quem esperar encontrar as respostas de suas indagações nos livros e nas palavras do já falecido Krishnamurti, melhor voltar à sua velha Bíblia (aquela, que para os evangélicos é dublê de desodorante e para os católicos é guarda-pó no canto da sala). Ele diz a você o que você não queria ouvir e retorna sua pergunta da maneira como você jamais queria perguntar. Exemplo: “Quando estamos sozinhos, nos achamos muito feios, por isso procuramos o outro, por isso queremos encontrar a beleza no outro, por isso fazemos aos outros perguntas cujas respostas estão em nós mesmos – e são muito feias!”. Armado de tal archote, continuei minha busca.
A moral estóica do budismo me ensinou um pouco de disciplina e me fez ver que é possível deixar Deus de lado, como uma possibilidade, não como certeza, e estar sempre “a caminho”, nunca “em algum lugar” – isto é, nunca convicto de coisa alguma. Dali, adentrei o hinduísmo, onde Deus, retalhado em várias divindades, avatares e encarnações, tomou uma feição mais humana, apesar de exótica – Brahma, Vishnu e Shiva eram aspectos de uma mesma realidade transcendente, que manifestada no mundo, gerava os avatares e deuses. Foi ali que conheci Krishna, e logo senti uma atração inexplicável.
Foi então que soube da existência do “Movimento Hare Krishna” no Brasil e logo tive a surpresa de encontrar, dentro de um ônibus urbano em eu estava, um membro do Movimento, que me ofereceu uns “pauzinhos cheirosos” (incensos) e um livreto, impresso em papel reciclado, intitulado “Perguntas Perfeitas Respostas Perfeitas”. Minhas respostas tinham de estar ali. 

(Continua na próxima semana)     

quarta-feira, 20 de abril de 2011

FILIAÇÃO E AQUISIÇÃO DE CD'S

Para filiar-se ao MOFICUSHINTH* basta enviar e-mail para moficushinth@yahoo.com.br solicitando a FICHA DE FILIAÇÃO. Antes de preenchê-la, saiba seus direitos e as vantagens de tornar-se membro deste Movimento, assim como seus deveres para com ele.
Lembramos, nesta oportunidade, que qualquer pessoa, membro ou não, pode adquirir os CD's da Terapia Hari* em sua residência (somente na área metropilitana de São Luís, por enquanto), pelo valor de R$10,00 (dez reais), sem custos adicionais (pagamento contra-entrega para unidade e via depósito bancário, a partir de 5 unidades), nas categorias: 1- Meditação; 2- Sons da Natureza; 3- Canções da Terra; 4- Mantras e 5- Canto Gregoriano. Pedidos pelo e-mail: terapiahari1@yahoo.com.br ou pelo fone: (98)8853-1401 (OPERADORA OI). Entrega no prazo de 5 dias, a partir do recebimento do e-mail de solicitação de compra.

Hj. Narada Krishna
Secretário de Comunicação

A T.H* E A ORDEM ROSACRUZ

ENSINAMENTOS QUE DÃO MOVIMENTO


Na década de 1980, o sistematizador da Terapia Hari*, o Prof. Jaya Hari Das, filiou-se à Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis - AMORC, longe ainda de suspeitar que os ensinamentos dessa Ordem direcionariam  seus estudos filosóficos de forma irreversível e seriam um dos fundamentos do MOFICUSHINTH*.

Fazendo um resgate e, ao mesmo tempo, uma homenagem à Ordem Rosa Cruz, escolhemos um excerto de uma das monografias enviadas ao professor, para ser estudada naquela época. O texto fala da importância dos grandes pensadores do passado para o progresso do pensamento e das ciências; como os antigos filósofos percebiam o Cosmo e suas relações com os seres vivos e as coisas. Vejamos:

CONCORDÂNCIA
CONSIDERAÇÃO SEMANAL DE UMA OPINIÃO FAMOSA

É espantoso, quando examinamos as obras ou os escritos de pensadores eminentes do passado, perceber como eles anteciparam nossos problemas atuais, como lutaram com os mesmos mistérios com que lutamos, e como eles eram avançados em seu pensamento em relação às massas de sua época. É interessante que você leia abaixo, um excerto dos escritos do filósofo romano Sêneca, a propósito da posse ou propriedade. Veja com que clareza ele salienta o fato de que qualquer coisa que o homem tenha, inclusive o seu corpo, é como que mantida em custódia para o Cósmico.

“Esses meus comentários se aplicam somente a naturezas imperfeitas, comuns e débeis, e não ao sábio, que não precisa caminhar com passos tímidos e cautelosos; pois, ele tem tal confiança em si mesmo que não hesita em desafiar o Destino, a que nunca cede. Nem tem ele na verdade qualquer motivo para o temer, porque considera não apenas escravos, propriedades e cargos elevados, mas até mesmo o seu corpo, seus olhos, suas mãos, e tudo o que torna a vida mais cara para nós, inclusive o seu próprio ego, como coisas cuja posse é incerta; vive como se as tivesse tomado por empréstimo e está pronto para devolve-las de bom grado quando quer que elas sejam reclamadas. Não obstante, ele não se menospreza, porque sabe que não se pertence mas cumpre todos os seus deveres tão diligente e prudentemente como o homem piedoso e escrupuloso tomaria conta de uma propriedade que lhe fosse entregue em custódia. Quando chamado a devolver essas coisas, não se queixa do Destino, mas, diz: “Agradeço-te pelas coisas que estiveram em meu poder; administrei tua propriedade de modo a aumentá-la muito, mas já que assim me ordenas, eu a devolvo de boa vontade e com gratidão. Se ainda desejas que possua algum dos teus bens, eu o conservarei para ti; do contrário, eu passo novamente às tuas mãos toda a prata que lavrei e cunhei, minha casa e meus bens domésticos”. Quando a Natureza reclamar o que antes nos confiou, digamos também a ela: “Leva de volta o meu espírito, que está melhor do que quando tu o deste a mim; eu não vacilo nem protelo. Por minha própria vontade, estou pronto para devolver o que deste antes mesmo que eu possa pensar: leva-me contigo”. Um homem não pode viver bem se não sabe morrer bem”.

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Parece-nos relevante salientar que muitas vezes e por muitos anos as Ordens Místicas, tais como a Rosacruz e a Maçonaria, foram vítimas de preconceitos por parte das massas incultas – sim, porque preconceito e superstição é alimento e atitude dos ignorantes, no mais alto nível de significação deste termo -, porém, como a população destituída de conhecimento verdadeiro é massa de manobra das elites e dos governantes instruídos, os membros de tais Ordens sofreram perseguição por parte dos Governos e da Igreja Cristã, sendo considerados como revolucionários e hereges, portanto, nocivos e demoníacos, respectivamente.
É, também, lamentável perceber que entre algumas sociedades contemporâneas tal preconceito ainda persista e que, a despeito de toda evolução do pensamento e das ciências humanas, ainda tenhamos de lançar mão das armas de destruição em massa para destituir do poder governantes autoritários e absolutistas que nós mesmos, democraticamente, colocamos no Governo, e ainda aceitemos as orientações retrógradas e ultrapassadas de uma Igreja que leva séculos para admitir seus erros e atrocidades e, pior que isso, ainda consegue, mesmo nos dias atuais, recrutar fiéis em meio à massa dos ignorantes.

Este Movimento é, sem dúvida, uma bandeira de resistência contra tais preconceitos e será sempre uma voz de denúncia contra pessoas ou comunidades medievas, ainda existentes na atualidade, assim como será a voz incansável pela libertação do ser humano do preconceito e da superstição.

Saudações aos nobres pensadores de todos os tempos, aos irmãos da Ordem Rosacruz e da Maçonaria, e a todos quanto, até aqui, abriram caminho em direção à luz do conhecimento, em meio ao obscurantismo promovido por Governos e Religiões. 

                                                                                                             Hj. Narada Krishna
                                                                                                       Secretário de Comunicação

terça-feira, 19 de abril de 2011

PARCEIROS DO MOFICUSHINTH*

O MOFICUSHINTH* SAÚDA SEUS NOVOS PARCEIROS


A sorveteria Della Frutta iniciou nesta segunda-feira (18/04/2011) uma parceria com nosso Movimento. A partir de agora, sua logomarca estará presente em algumas publicações dos blogs afiliados. Aos amigos e afiliados do Movimento informamos que temos novidades para o Dia das Mães. Filie-se já ao Movimento e concorra a um delicioso lanche (oferecimento do MOFICUSHINTH* para uma mamãe e seu acompanhante) na Della Fruta Sorvetes, bem ali na Cohab.


Outra conquista importante foi a doação feita pelo parceiro Prof. Martinho R. Alves (para os íntimos, Pitoco). Ele doou uma Câmera Digital Kodak 14Mpxls Cartão de Memória c/ 2GB Upload p/ facebook, YouTube, flickr, orgut, que será sorteada no dia dos namorados (12/06/2011) através de rifa (os pontos já estão à venda por apenas R$3,00). Não perca tempo compre já o(s) seu(s), ligue 8853-1401 ou 9612-6626.


Mas o ponta-pé inicial desta campanha ADOTE ESTE MOVIMENTO foi dado pelo parceiro, filósofo e professor, Raimundo Oliveira, que fez uma doação generosa em nossa conta (Banco do Brasil Ag:1612-8 CC:30652-5), quantia que viabilizou algumas iniciativas deste Movimento.


Contamos com você nesta campanha. O MOFICUSHINTH*, assim como a Terapia Hari* (que é a razão deste Movimento), em breve estará devidamente oficializado como Entidade Jurídica e poderá promover grandes ações sociais na Ilha Rebelde e em outras localidades.


Muitíssimo obrigado a todos que estão se mobilizando para colaborar!!! 


Hj. Narada Krishna
Secretário de Comunicação

segunda-feira, 18 de abril de 2011

BOAS-VINDAS DO MOFICUSHINTH*

SAUDAÇÕES À MAIS NOVA HARIJAN


Neste último final de semana, O MOFICUSHINTH* teve o prazer de receber no seu Conselho Diretor a recém-graduada em Serviço Social, Hj. Roseline Cardoso, que assume, a partir de hoje (18/04/2011), a Secretaria de Assuntos Sociais.
Com a presença de Hj. Roseline em nosso Movimento, nossos afiliados poderão contar com:
1- Consultoria em direitos sociais:
* Seguridade social:
- Assistência social;
- Previdência social.
* Elaboração de projetos sociais.

Você também pode participar deste Movimento. Filie-se, faça parte do Conselho e preste serviços à comunidade.
Você cresce com este Movimento; o MOFICUSHINTH* cresce com você!

Hj. Narada Krishna
Secretário de Comunicação

domingo, 17 de abril de 2011

ADOTE ESTE MOVIMENTO

MOFICUSHINTH* EM AÇÃO


De hoje até o final do mês de maio, o MOFICUSHINTH* estará empenhado numa campanha de filiação, através da  Web e no corpo-a-corpo, nas ruas, nas Universidades, nos Cursos Profissionalizantes, onde houver pessoas interessadas em Filosofia, Cultura, Arte, Educação, Novos Valores, Terapias Complementares etc.
Um movimento se faz com pessoas inteligentes, determinadas, ativas, que têm atitude, que estão dispostas a um novo Movimento. Acreditamos que você é uma pessoa assim.
Adotar este Movimento é ter atitude, o MOFICUSHINTH*, tal qual um bebê recém-nascido, conta com sua adoção. Participe, divulgue, empenhe-se e conheça os benefícios de sua filiação. Através deste Movimento você terá acesso às discussões filosóficas, cursos on line, notícias sobre arte, educação, yoga, religiosidade, terapia holística, ciência, ética, curiosidades e muito mais. Participe, também, do nosso grupo, acesse http://groups.google.com/movimentodath .
Envie e-mail para moficushinth@yahoo.com.br dizendo "Quero adotar este Movimento!". Você receberá uma Ficha de Filiação para ser preenchida. É fácil e rápido. 
Nós, que já somos do Movimento, estamos esperando por você!


Hari OM! (Saudação a todos os povos, nações e etnias)

terça-feira, 12 de abril de 2011

O GOVERNANTE DAS ESTRELAS (Excertos)


O MELHOR DOS MUNDOS POSSÍVEIS*
A Existência, seu modus operandi e seus mecanismos de auto-preservação e auto-manutenção apresentam-se a nós como algo realmente fantástico e fascinante, de uma tal dimensão e equilíbrio que somente um Ser magnânimo, supremo e onisciente poderia conceber. No entanto, nós, pequeninos seres no vasto oceano existencial, estamos longe de entender essa instância que nos envolve e na qual estamos inseridos e enredados; não fosse isto por si só suficiente, quero dizer, não bastasse o reconhecimento de nossa pequenez diante de tão deslumbrante grandeza, ainda nos arvoramos em ‘dominadores' de seus mecanismos. Tal absurdo pode até afagar os brios do intelecto de alguns, mas tem sido fonte, desde os tempos mais remotos, de enganos, cujos efeitos nocivos só se evidenciam muito tempo depois.
A Existência nada mais é senão a ‘representação' da Eternidade. O Ser Supremo ("sujeito eterno do puro conhecimento" do qual fala Schopenhauer), através de sua potência criadora, produziu, por assim dizer, uma instância/cópia de sua ‘morada eterna', manifestando nela todos os Seus atributos, a partir do que Suas potências latentes, identificadas no mundo como Bem e Mal (ou positiva e negativa, conforme a percepção humana) produziram uma infinidade de pares de opostos, fundamentais para a efetivação do mundo/Existência. O Ser Supremo, ao projetar-se para Sua ‘nova instância', a Existência, tornou-se assim o Uno dividido em dois – ou seja, Suas ‘potências internas', que estavam unificadas na Eternidade, expõem-se virtuosamente, pondo Seu Corpo em divisão. Essa ‘Criação' (como é chamada em todas as culturas e tradições), ou manifestação do Supremo, ‘outorgou' às almas (atmans) o ‘direito' e a ‘faculdade' de inventarem para si também seus dublês, suas representações no mundo (jivas). As potências do Ser Supremo revestiram esta Criação com duas Naturezas, a material ou física e a espiritual ou sutil, e estas produzem e mantêm todo o amálgama de elementos, coisas e seres que lhe são necessários, formando pares de interligação, ou de comunicação e interatividade entre as duas. É por esta razão que posso afirmar que os jivas, ou seja, os duplos ou dublês das almas (e nunca os próprios atmans) recebem no mundo/Existência um veículo material (o corpo) e um veículo espiritual (o espírito) para que possam se manifestar, como encarnações na Terra. Assim, da mesma forma que o Ser Supremo mantém-se na Eternidade como Paramtman, as almas também, como atmans, e da mesma forma que o dublê do Ser Supremo executa Seus ‘passatempos' (aqui denominados de lilas) na Existência como Hari, similarmente as almas agem no mundo como seres humanos (ou jivas). Necessário é notar que nem o Paramatmannem os atmans jamais deixam de fato a Eternidade (A Morada Suprema), enquanto suas representações no mundo jamais podem deixar sua habitação existencial.
A Natureza Material é considerada o Corpo do Ser Supremo (Harirupa) e a Natureza Espiritual (o Espírito Santo dos cristãos; o Brahman dos hindus), é o Espírito Transcendental (Hari). Este Universo, portanto, é o próprio corpo do Ser Supremo manifestado em uma infinidade de mundos (galáxias, constelações, planetas etc.), nos quais a Existência pulula com seus seres, conforme as características e necessidades de cada lugar, e os preenche de eventos que se encadeiam indefinidamente, mantendo tudo dentro do todo. Ou como está dito no Katha Upanishad: "O Ser interno de todos os seres dá a si mesmo forma após forma e, ainda assim, está fora delas". Schopenhauer, tendo bebido nas fontes védicas, estabeleceu sua noção de mundo como representação e vontade brilhantemente, manifestando sua compreensão de que a Existência (Mundo) não é simplesmente a representação do indivíduo/homem, mas do Ser Indivisível do qual os homens são individualidades (ou representações).
A Ciência, em sua busca por vida em outros planetas, estabelece como uma das evidências a existência de água e não me espantaria saber que também requer que os seres vivos possivelmente ali encontrados tenham características antropomórficas ou formas parecidas com as dos animais da Terra. Ora, esses critérios científicos só têm validade aqui no orbe terrestre, portanto, a partir desses pressupostos, dificilmente ela encontrará o que busca lá fora. É preciso um pouco mais de ‘tato', de ‘intuição científica', e a flexibilidade racional de compreender que, se há seres entre nós que nossos olhos humanos, por si sós, não conseguem enxergar ou perceber (microorganismos, como bactérias, micróbios, vírus, e seres de outras dimensões, como do plano astral e do mental), por que não existiriam seres extra-terrestres com características, formas e feições insuspeitadas pela Ciência humana? A composição de seus corpos pode muito bem ser formada por elementos, ou combinações de elementos, ainda não encontrados, ou impossíveis de serem combinados no ambiente terrestre. Como sempre, a Ciência há de superar suas próprias proposições e métodos e, certamente, manterá sua trilha em direção às ‘novas verdades existenciais'. Há diferentes níveis existenciais mesmo aqui, na Terra. É por essa razão que podem conviver, em dados momentos da História, seres ínfimos (ou seja, jivas em veículos extremamente grosseiros e rudes, o que implica diretamente na qualidade humana, e outros com veículos incrivelmente sutis, como os dos Avatares (Krishna, Siddharta e Jesus, por exemplo). Do mesmo modo, nos vários planetas já catalogados pela Ciência, ou nas mais longínquas galáxias ainda não descobertas, a ‘Vida' se expressa em elementos, formas e cores os mais variegados e inimagináveis. "Instrumentos sofisticados, tais como o telescópio espacial Hubble, detectaram a existência de pelo menos 50 bilhões de galáxias; e a cada vez que equipamentos melhores e mais precisos tornam-se acessíveis, mais galáxias – ainda mais distantes – são reveladas. O espaço pode ser infinito. Não apenas vastíssimo; mas, literalmente, infinito – abrangendo um número infinito de galáxias, contendo um infinito número de estrelas" (fonte: Revista Meditando, Ano I - Nº 3, p. 21, artigo A Grande Convergência).
Sobre essa questão de mundos possíveis e da falta de profundidade das teorias científicas e cristãs, encontrei algumas indagações, que considerei interessantes (e pertinentes), num pequeno livro (do qual já retirei muitas citações para este trabalho) intitulado Karma – A Lei Universal da Harmonia, um compêndio formado por artigos de vários autores, dentre os quais, Geddes MacGregor, doutor em Filosofia e doutor em Letras (Sorbonne), autor de vários livros, que abre essa obra com O Batismo do Karma, do qual transcrevo o seguinte excerto:
"Quando os primeiros cristãos reconheceram Jesus Cristo como Deus e Salvador do mundo, o que queriam dizer exatamente? Eles não só estavam longe de pensar em termos de planetas possivelmente habitados em sistemas solares de galáxias distantes, como seguramente devemos pensar hoje, como também seu conhecimento do próprio planeta Terra era muito limitado. Seu mundo estendia-se muito pouco além da bacia mediterrânea.
"Não será possível que outros planetas, nos trilhões de galáxias do universo, tenham seus próprios símiles de Jesus Cristo, suas próprias e únicas encarnações de Deus? Um Salvador que é "Deus Verdadeiro e Homem Verdadeiro" convém realmente a nós, homens, e à nossa salvação", como admite o credo cristão; mas suponha que existam marcianos em Marte. Esse Salvador não lhes seria conveniente. Presumivelmente, precisariam de um Salvador que fosse Verdadeiro Deus e Verdadeiro Marciano. (...) Suponha que eles nunca receberam notícias acerca de Jesus Cristo, mas que tiveram em seu próprio planeta um Ser que fora o foco de uma de suas maiores religiões e parecesse exercer sobre ela precisamente o papel que Jesus Cristo exerce no Cristianismo ortodoxo. Estaria, então, um cristão realmente justificado ao dizer: "Não, não, não aceitarei isso de modo algum"?".
Os Upanishads têm para a palavra ‘mundo' o termo sânscrito ‘Loka'. Nessas escrituras dos hindus está dito que "é manas (a mente) que cria todos os lokas (mundos)". Isto significa que, acima de tudo, o mundo em que vivemos corresponde a nosso ‘estado (estágio ou nível) de consciência'. Isto vale peremptoriamente para nossas concepções de ‘Céu' e de ‘Inferno'. Apesar de parecer que todos estamos no ‘mesmo mundo' (digo, homens, animais, plantas, insetos, vírus etc, etc), cada espécie vivencia um mundo peculiar. E mesmo nós, seres humanos, ainda segundo as escrituras hindus, eventualmente somos tragados por outros mundos (por exemplo: às vezes, estamos em Svapnaloka, o mundo dos sonhos). O ‘céu-paraíso' que os espiritualistas e religiosos buscam com fervor é um estado que transcendente a mente e todas as suas concepções e criações – é a consciência transcendental do Ser Supremo (ou seja, é um estágio de reidentificação com Ele).
É preciso que se entenda que a noção de mundo pode variar indefinidamente, conforme tomada sob um contexto espacial, temporal, existencial e mesmo transcendental. O intelecto capta o sentido de mundo de forma espaço-temporal, aí temos a Terra, Marte, e todas as outras galáxias a serem descobertas pela Ciência; a mente pode perceber mundos invisíveis, como os produzidos pelos níveis existenciais e que podem ser encontrados aqui mesmo na Terra ou bem próximo a ela. Essas dimensões são habitadas por seres de estruturas mais sutis, com graus menores de materialidade. Nossa atual existência (como somatório das vivências passadas) pode ser a produtora de nosso próximo mundo (ou, dito de outra forma, pode nos levar a um mundo ainda desconhecido).
A superstição, o misticismo e a ignorância são as janelas nas quais se debruçam aquelas pessoas que, ao invés de viverem a vida, passam a vida a ver a vida passar (muitas vezes a vida dos outros, e menos a sua). Temem o desconhecido, preferem o óbvio; temem procurar, preferem o que é dado; temem saber, preferem ignorar. Ouvem o que os outros dizem, porque nada têm a dizer; pedem emprestado os óculos alheios para enxergarem seu próprio mundo. Quantos sóis seriam necessários para iluminar o mundo dessas pessoas e desvelar a elas a ‘Verdade'? Um único sol, dentro em nós, é suficiente para trazer luz a todo o nosso Universo! "Há uma luz que brilha além de todas as coisas terrenas, além do mais alto dos céus. É a luz que brilha em seu coração", é o que nos diz o Chandogya Upanishad e, como se pode ver, está em acordo com muitas outras escrituras, inclusive a Bíblia: "Vós sois a luz do mundo". Identificados que estamos com estas nossas ‘personalidades', deixamos de lembrar nossa eterna relação com o Ser Supremo, deixamos de ouvir a música das esferas para ouvir o barulho do nosso ego, deixamos de saborear o néctar da Natureza para nos empanturrarmos com as migalhas que caem das mesas do ‘senhores da ignorância'.
Este, "o melhor dos mundos possíveis", para o filósofo Leibniz, pode não parecer tão bom assim para muitos de nós. Algumas tradições religiosas consideram que nosso planeta é um lugar de expiação, uma espécie de ‘prisão provisória' ou ‘reformatório' para aqueles que não foram ‘bonzinhos' em vidas passadas. Há ainda os que acreditam que a Terra é apenas um planeta intermediário, ou seja, nem celestial nem infernal, nem de gozos celestes nem de sofrimentos infernais. Cada uma dessas proposições encontra resistência aqui e ali e não há consenso a esse respeito. A despeito de todas elas, meus estudos me levam a crer que, não importa qual seja a importância ou a posição do nosso planeta no ranking cósmico, sempre é possível torná-lo um lugar melhor, bastando para tanto uma melhor qualidade de homens. A qualidade de uma casa diz diretamente da qualidade dos seus habitantes e não o contrário. Também acredita-se que, uma vez que foi criado, este mundo consequentemente terá seu fim, no entanto, apesar de todos os alardes apocalípticos patrocinados pelos seguidores das ‘seitas dos últimos dias', a Vida e o mundo seguem em frente, enquanto homens, plantas e animais sucumbem, como exemplares de uma espécie ou como espécie inteira, donde desprende-se que, se este mundo não dura para sempre, pelo menos, não há indícios de que perecerá um dia. Platão parecia defender este mesmo ponto de vista, conforme transcrevo abaixo o que ele escreveu em sua obra Timeu :
"O Demiurgo dotou o mundo, além de um corpo perfeito, também de uma alma e de uma inteligência perfeitas. Assim criou a Alma do mundo, valendo-se de três princípios: a essência, o idêntico e o diferente. E uniu a alma ao corpo do mundo. O mundo, portanto, é uma espécie de "deus visível", como "deuses visíveis" são as estrelas e os astros. E, como é perfeitamente construída, essa obra do Demiurgo não está sujeita à corrupção. Assim, o mundo surgiu, mas não perecerá jamais".
* O presente artigo é uma adaptação dos capítulos IV e V do livro "O Governante das Estrelas – Da Materialidade do Eterno" (ainda em fase de edição), de autoria de Jaya Hari Das.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

BANCO DE SERVIÇOS DO MOFICUSHINTH*

UM MOVIMENTO QUE VALORIZA O SEU TRABALHO

O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e novas formas de marketing são necessárias para divulgar as atividades autônomas de bons profissionais que sobrevivem da atividade informal. Por isso, o MOFICUSHINTH* está dando a você, profissional liberal, uma grande oportunidade de oferecer seu trabalho pela Internet gratuitamente. Se você atua como secretária doméstica, babá, faxineira, manicure/pedicure, eletricista, pedreiro, pintor, pintor letrista, encanador, acompanhante, e outras atividades do estilo "fez/recebeu", saia na frente, chegue primeiro, faça seu cadastro inteiramente grátis! Envie e-mail moficushinth@yahoo.com.br com todos os seus dados profissionais, endereço completo, telefone (fixo/móvel) e nós vamos dá o destaque que você precisa para "ser visto e contratado".
Nosso Movimento tem um propósito social e quer participar do melhoramento da qualidade da sociedade em geral. A criação de oportunidades para os profissionais autônomos minimiza os efeitos da falta de emprego formal, gera renda, movimenta o comércio, fortalece o mercado consumidor, diminui os níveis de violência e melhora a qualidade de vida das pessoas.
Movimente-se, venha, também, participar deste Movimento. Ele é todo seu!

Narada Krishna
Secretário de Comunicção do MOFICUSHINTH*

PRATIQUE A T.H*

TERAPIA HARI* NO SEU COTIDIANO


Você tem agora um excelente aliado contra o estresse e as aflições da vida pós-moderna. Comece a praticar a T.H*. Faça uma experiência incomum e maravilhosa, que não custa nada e pode ser repetida todos os dias, proporcionando-lhe maior prazer e satisfação. A T.H* trabalha inicialmente com o nível existencial, pois quando percebemos melhorias na qualidade de vida, nos empolgamos mais e desejamos manter por mais tempo aquela satisfação. A T.H* oferece exercícios de Meditação e Mantra Yoga para você otimizar a qualidade do seu "astral" (ou seja, relaxar e ficar bem consigo mesmo), aulas de Psicologia Aplicada, para que conheça seus limites e suas tensões e saiba lidar com eles, e ensinamentos dos grandes filósofos e Avatares da humanidade, para que as lições desses mestres inspirem sua vida cotidiana, incentivando-o a grandes realizações.
Envie um e-mail para terapiahari1@yahoo.com.br e saiba mais.
Hari OM!

sábado, 9 de abril de 2011

A VERDADEIRA REVOLUÇÃO HUMANA

DESAFIOS DE UM REVOLUCIONÁRIO SOLITÁRIO

Quando falei pela primeira a um amigo sobre a ideia que me ocorrera de desenvolver exercícios práticos, a partir das técnicas do Yoga, e um sistema filosófico que agregasse a Sabedoria do Oriente e a Filosofia dos grandes pensadores do Ocidente, ele desconversou e desculpou-se, dizendo que precisava ir andando, mas antes deixou uma advertência: “As pessoas estão interessadas em ganhar dinheiro e se dar bem na vida. Esse seu negócio que você está pensando em fazer vai dar isso a elas? Se não for o que elas querem, você vai perder seu tempo – então, é melhor esquecer!”. Fiquei meio desapontado, mas não joguei fora a ideia, não.
Sempre fui um leitor contumaz e, naquela época, próximo à virada do século, tinha lido, em algum lugar, sobre “a maior revolução humana”. Acho que foi lendo algo sobre o budismo. Lá dizia que “a maior revolução não é aquela que move massas humanas para um objetivo - na revolução das massas, cada indivíduo depende dos demais para ter sucesso, enquanto a verdadeira revolução humana é individual e só depende do próprio ser humano”. Aquelas palavras, sem que o soubesse, causaram forte impressão dentro em mim, em meu mais profundo âmago. Elas ficaram gravadas em algum lugar insuspeito. Parece que aquietaram-se por dias no fundo da minha mente e do meu coração e depois, como que despertadas por um vulcão, explodiram dentro de minha cabeça. Comecei a ter necessidade de falar sobre ‘aquilo’ com as pessoas, mas elas pareciam totalmente desinteressadas. Eu era motivo de ‘fim de papo’ – todos, de alguma forma, davam desculpas e iam embora, quando eu puxava o assunto.
Felizmente, sempre fui dado à introspecção e ao isolamento e, ficando sozinho, comecei a escrever o que me vinha à cabeça, a fim de organizar as ideias àquele respeito. Assim, passava horas pensando e escrevendo sem parar, como se alguém ditasse para mim o que e como eu devia falar ‘daquilo’ para as pessoas. Quando algumas folhas de papel já estavam preenchidas, comecei a perceber que ali havia uma linha de pensamento bem elaborada. Meus conhecimentos, minhas leituras e experiências tinham aflorado inexplicavelmente e se derramavam sobre as folhas de papel.
Quando tive nova oportunidade de tratar ‘daquilo’ com os amigos, fui surpreendido pelo convite de um deles, que me disse: “Por que você não passa lá em casa amanhã, para conversarmos sobre ‘isso’? Parece interessante e você está decidido mesmo, não é?”. Ao que, prontamente, respondi: “Sim! Que tal à tarde?”, e recebi de volta um amistoso “Combinado!”. Chegando em casa, excitado com o encontro da próxima tarde, procurei elencar os pontos principais de minha ‘teoria’, para melhor ser compreendido pelo amigo. Afinal de contas, ele era um colega da faculdade – um ‘filósofo’, como costumávamos nos chamar -, e não seria bom falar bobagens a um ‘filósofo’.
Na tarde seguinte, fui bem recebido pelo colega e logo passamos a falar ‘daquilo’, sem delongas (quer dizer, eu comecei a falar, sem parar). Ele me ouviu atentamente por algum tempo, interrompendo-me, vez por outra, com indagações ou com ressalvas (o que eu considerei muito bom, é claro). No final daquela tarde, ambos tínhamos alguma outra coisa a fazer, então era hora de nos despedirmos. Porém, antes de ir embora, ainda de pé à porta, disse-lhe, entusiasmado: “Pretendo, em breve dar palestras sobre ‘isso’. O que você acha?”. Qual não foi minha surpresa quando ouvi sua resposta. Em tom grave, ele disse: “Você vai ser massacrado!”. Cheguei empolgado e sai decepcionado. Pensei em nunca mais falar de novo sobre ‘aquilo’ com alguém. Ele achou que eu não estava bem preparado para ‘aquilo’ e que as pessoas zombariam de mim. Eu me achava capa e não me deixei abater.
A pouco e pouco, em silêncio, fui sistematizando o que hoje apresento a todos como Terapia Hari (T.H.*) – “a maior revolução do homem, individual e definitiva”. Sei que nem todos a compreenderão; nem todos a aplicarão em suas vidas. Mas, como costumo dizer: “A T.H.* é uma ferramenta como outra qualquer – quando você precisar usar, em algum momento de sua vida, ela vai estar lá, prontinha para você. Contento-me em saber que fui até o fim. Estou convencido de que ‘ela’ pode ser muito útil a todos quanto dela fizerem uso. Hoje, não tenho dúvidas de que outras pessoas também se convencerão de que é possível fazer uma revolução sozinho.

- A T.H* é uma ferramenta em meio a tantas que a capacidade humana já produziu. Assim como já foi dito “Dêem-me uma alavanca e eu moverei o mundo”, também direi eu: “Conheçam a T.H* e sejam capazes de uma grande revolução humana e individual!”. Pense nisso !!!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

MOFICUSHINTH* VERSUS CIÊNCIA E RELIGIÃO

O MELHOR DOS MUNDOS POSSÍVEIS*

A Existência, seu modus operandi e seus mecanismos de auto-preservação e auto-manutenção apresentam-se a nós como algo realmente fantástico e fascinante, de uma tal dimensão e equilíbrio que somente um Ser magnânimo, supremo e onisciente poderia conceber. No entanto, nós, pequeninos seres no vasto oceano existencial, estamos longe de entender essa instância que nos envolve e na qual estamos inseridos e enredados; não fosse isto por si só suficiente, quero dizer, não bastasse o reconhecimento de nossa pequenez diante de tão deslumbrante grandeza, ainda nos arvoramos em ‘dominadores’ de seus mecanismos. Tal absurdo pode até afagar os brios do intelecto de alguns, mas tem sido fonte, desde os tempos mais remotos, de enganos, cujos efeitos nocivos só se evidenciam muito tempo depois.
A Existência nada mais é senão a ‘representação’ da Eternidade. O Ser Supremo (“sujeito eterno do puro conhecimento” do qual fala Schopenhauer), através de sua potência criadora, produziu, por assim dizer, uma instância/cópia de sua ‘morada eterna’, manifestando nela todos os Seus atributos, a partir do que Suas potências latentes, identificadas no mundo como Bem e Mal (ou positiva e negativa, conforme a percepção humana) produziram uma infinidade de pares de opostos, fundamentais para a efetivação do mundo/Existência. O Ser Supremo, ao projetar-se para Sua ‘nova instância’, a Existência, tornou-se assim o Uno dividido em dois – ou seja, Suas ‘potências internas’, que estavam unificadas na Eternidade, expõem-se virtuosamente, pondo Seu Corpo em divisão. Essa ‘Criação’ (como é chamada em todas as culturas e tradições), ou manifestação do Supremo, ‘outorgou’ às almas (atmans) o ‘direito’ e a ‘faculdade’ de inventarem para si também seus dublês, suas representações no mundo (jivas). As potências do Ser Supremo revestiram esta Criação com duas Naturezas, a material ou física e a espiritual ou sutil, e estas produzem e mantêm todo o amálgama de elementos, coisas e seres que lhe são necessários, formando pares de interligação, ou de comunicação e interatividade entre as duas. É por esta razão que posso afirmar que os jivas, ou seja, os duplos ou dublês das almas (e nunca os próprios atmans) recebem no mundo/Existência um veículo material (o corpo) e um veículo espiritual (o espírito) para que possam se manifestar, como encarnações na Terra. Assim, da mesma forma que o Ser Supremo mantém-se na Eternidade como Paramtman, as almas também, como atmans, e da mesma forma que o dublê do Ser Supremo executa Seus ‘passatempos’ (aqui denominados de lilas) na Existência como Hari, similarmente as almas agem no mundo como seres humanos (ou jivas). Necessário é notar que nem o Paramatman nem os atmans jamais deixam de fato a Eternidade (A Morada Suprema), enquanto suas representações no mundo jamais podem deixar sua habitação existencial.
A Natureza Material é considerada o Corpo do Ser Supremo (Harirupa) e a Natureza Espiritual (o Espírito Santo dos cristãos; o Brahman dos hindus), é o Espírito Transcendental (Hari). Este Universo, portanto, é o próprio corpo do Ser Supremo manifestado em uma infinidade de mundos (galáxias, constelações, planetas etc.), nos quais a Existência pulula com seus seres, conforme as características e necessidades de cada lugar, e os preenche de eventos que se encadeiam indefinidamente, mantendo tudo dentro do todo. Ou como está dito no Katha Upanishad: “O Ser interno de todos os seres dá a si mesmo forma após forma e, ainda assim, está fora delas”. Schopenhauer, tendo bebido nas fontes védicas, estabeleceu sua noção de mundo como representação e vontade brilhantemente, manifestando sua compreensão de que a Existência (Mundo) não é simplesmente a representação do indivíduo/homem, mas do Ser Indivisível do qual os homens são individualidades (ou representações).
A Ciência, em sua busca por vida em outros planetas, estabelece como uma das evidências a existência de água e não me espantaria saber que também requer que os seres vivos possivelmente ali encontrados tenham características antropomórficas ou formas parecidas com as dos animais da Terra. Ora, esses critérios científicos só têm validade aqui no orbe terrestre, portanto, a partir desses pressupostos, dificilmente ela encontrará o que busca lá fora. É preciso um pouco mais de ‘tato’, de ‘intuição científica’, e a flexibilidade racional de compreender que, se há seres entre nós que nossos olhos humanos, por si sós, não conseguem enxergar ou perceber (microorganismos, como bactérias, micróbios, vírus, e seres de outras dimensões, como do plano astral e do mental), por que não existiriam seres extra-terrestres com características, formas e feições insuspeitadas pela Ciência humana? A composição de seus corpos pode muito bem ser formada por elementos, ou combinações de elementos, ainda não encontrados, ou impossíveis de serem combinados no ambiente terrestre. Como sempre, a Ciência há de superar suas próprias proposições e métodos e, certamente, manterá sua trilha em direção às ‘novas verdades existenciais’. Há diferentes níveis existenciais mesmo aqui, na Terra. É por essa razão que podem conviver, em dados momentos da História, seres ínfimos (ou seja, jivas em veículos extremamente grosseiros e rudes, o que implica diretamente na qualidade humana, e outros com veículos incrivelmente sutis, como os dos Avatares (Krishna, Siddharta e Jesus, por exemplo). Do mesmo modo, nos vários planetas já catalogados pela Ciência, ou nas mais longínquas galáxias ainda não descobertas, a ‘Vida’ se expressa em elementos, formas e cores os mais variegados e inimagináveis. “Instrumentos sofisticados, tais como o telescópio espacial Hubble, detectaram a existência de pelo menos 50 bilhões de galáxias; e a cada vez que equipamentos melhores e mais precisos tornam-se acessíveis, mais galáxias – ainda mais distantes – são reveladas. O espaço pode ser infinito. Não apenas vastíssimo; mas, literalmente, infinito – abrangendo um número infinito de galáxias, contendo um infinito número de estrelas” (fonte: Revista Meditando, Ano I - Nº 3, p. 21, artigo A Grande Convergência).
Sobre essa questão de mundos possíveis e da falta de profundidade das teorias científicas e cristãs, encontrei algumas indagações, que considerei interessantes (e pertinentes), num pequeno livro (do qual já retirei muitas citações para este trabalho) intitulado Karma – A Lei Universal da Harmonia, um compêndio formado por artigos de vários autores, dentre os quais, Geddes MacGregor, doutor em Filosofia e doutor em Letras (Sorbonne), autor de vários livros, que abre essa obra com O Batismo do Karma, do qual transcrevo o seguinte excerto:

“Quando os primeiros cristãos reconheceram Jesus Cristo como Deus e Salvador do mundo, o que queriam dizer exatamente? Eles não só estavam longe de pensar em termos de planetas possivelmente habitados em sistemas solares de galáxias distantes, como seguramente devemos pensar hoje, como também seu conhecimento do próprio planeta Terra era muito limitado. Seu mundo estendia-se muito pouco além da bacia mediterrânea.
“Não será possível que outros planetas, nos trilhões de galáxias do universo, tenham seus próprios símiles de Jesus Cristo, suas próprias e únicas encarnações de Deus? Um Salvador que é “Deus Verdadeiro e Homem Verdadeiro” convém realmente a nós, homens, e à nossa salvação”, como admite o credo cristão; mas suponha que existam marcianos em Marte. Esse Salvador não lhes seria conveniente. Presumivelmente, precisariam de um Salvador que fosse Verdadeiro Deus e Verdadeiro Marciano. (...) Suponha que eles nunca receberam notícias acerca de Jesus Cristo, mas que tiveram em seu próprio planeta um Ser que fora o foco de uma de suas maiores religiões e parecesse exercer sobre ela precisamente o papel que Jesus Cristo exerce no Cristianismo ortodoxo. Estaria, então, um cristão realmente justificado ao dizer: “Não, não, não aceitarei isso de modo algum”?”.

Os Upanishads têm para a palavra ‘mundo’ o termo sânscrito ‘Loka’. Nessas escrituras dos hindus está dito que “é manas (a mente) que cria todos os lokas (mundos)”. Isto significa que, acima de tudo, o mundo em que vivemos corresponde a nosso ‘estado (estágio ou nível) de consciência’. Isto vale peremptoriamente para nossas concepções de ‘Céu’ e de ‘Inferno’. Apesar de parecer que todos estamos no ‘mesmo mundo’ (digo, homens, animais, plantas, insetos, vírus etc, etc), cada espécie vivencia um mundo peculiar. E mesmo nós, seres humanos, ainda segundo as escrituras hindus, eventualmente somos tragados por outros mundos (por exemplo: às vezes, estamos em Svapnaloka, o mundo dos sonhos). O ‘céu-paraíso’ que os espiritualistas e religiosos buscam com fervor é um estado que transcendente a mente e todas as suas concepções e criações – é a consciência transcendental do Ser Supremo (ou seja, é um estágio de reidentificação com Ele).
É preciso que se entenda que a noção de mundo pode variar indefinidamente, conforme tomada sob um contexto espacial, temporal, existencial e mesmo transcendental. O intelecto capta o sentido de mundo de forma espaço-temporal, aí temos a Terra, Marte, e todas as outras galáxias a serem descobertas pela Ciência; a mente pode perceber mundos invisíveis, como os produzidos pelos níveis existenciais e que podem ser encontrados aqui mesmo na Terra ou bem próximo a ela. Essas dimensões são habitadas por seres de estruturas mais sutis, com graus menores de materialidade. Nossa atual existência (como somatório das vivências passadas) pode ser a produtora de nosso próximo mundo (ou, dito de outra forma, pode nos levar a um mundo ainda desconhecido).
A superstição, o misticismo e a ignorância são as janelas nas quais se debruçam aquelas pessoas que, ao invés de viverem a vida, passam a vida a ver a vida passar (muitas vezes a vida dos outros, e menos a sua). Temem o desconhecido, preferem o óbvio; temem procurar, preferem o que é dado; temem saber, preferem ignorar. Ouvem o que os outros dizem, porque nada têm a dizer; pedem emprestado os óculos alheios para enxergarem seu próprio mundo. Quantos sóis seriam necessários para iluminar o mundo dessas pessoas e desvelar a elas a ‘Verdade’? Um único sol, dentro em nós, é suficiente para trazer luz a todo o nosso Universo! “Há uma luz que brilha além de todas as coisas terrenas, além do mais alto dos céus. É a luz que brilha em seu coração”, é o que nos diz o Chandogya Upanishad e, como se pode ver, está em acordo com muitas outras escrituras, inclusive a Bíblia: “Vós sois a luz do mundo”.  Identificados que estamos com estas nossas ‘personalidades’, deixamos de lembrar nossa eterna relação com o Ser Supremo, deixamos de ouvir a música das esferas para ouvir o barulho do nosso ego, deixamos de saborear o néctar da Natureza para nos empanturrarmos com as migalhas que caem das mesas do ‘senhores da ignorância’.
Este, “o melhor dos mundos possíveis”, para o filósofo Leibniz, pode não parecer tão bom assim para muitos de nós. Algumas tradições religiosas consideram que nosso planeta é um lugar de expiação, uma espécie de ‘prisão provisória’ ou ‘reformatório’ para aqueles que não foram ‘bonzinhos’ em vidas passadas. Há ainda os que acreditam que a Terra é apenas um planeta intermediário, ou seja, nem celestial nem infernal, nem de gozos celestes nem de sofrimentos infernais. Cada uma dessas proposições encontra resistência aqui e ali e não há consenso a esse respeito. A despeito de todas elas, meus estudos me levam a crer que, não importa qual seja a importância ou a posição do nosso planeta no ranking cósmico, sempre é possível torná-lo um lugar melhor, bastando para tanto uma melhor qualidade de homens. A qualidade de uma casa diz diretamente da qualidade dos seus habitantes e não o contrário. Também acredita-se que, uma vez que foi criado, este mundo consequentemente terá seu fim, no entanto, apesar de todos os alardes apocalípticos patrocinados pelos seguidores das ‘seitas dos últimos dias’, a Vida e o mundo seguem em frente, enquanto homens, plantas e animais sucumbem, como exemplares de uma espécie ou como espécie inteira, donde desprende-se que, se este mundo não dura para sempre, pelo menos, não há indícios de que perecerá um dia. Platão parecia defender este mesmo ponto de vista, conforme transcrevo abaixo o que ele escreveu em sua obra Timeu :

“O Demiurgo dotou o mundo, além de um corpo perfeito, também de uma alma e de uma inteligência perfeitas. Assim criou a Alma do mundo, valendo-se de três princípios: a essência, o idêntico e o diferente. E uniu a alma ao corpo do mundo. O mundo, portanto, é uma espécie de “deus visível”, como “deuses visíveis” são as estrelas e os astros. E, como é perfeitamente construída, essa obra do Demiurgo não está sujeita à corrupção. Assim, o mundo surgiu, mas não perecerá jamais”.


* O presente artigo é uma adaptação dos capítulos IV e V do livro “O Governante das Estrelas – Da Materialidade do Eterno” (ainda em fase de edição), de autoria de Jaya Hari Das.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A TRAJETÓRIA DO PROF. JAYA

UM PEREGRINO NO MUNDO


É quase impossível rastrear todas as encarnações de um homem - mesmo aqueles que, de uma forma ou de outra, deixam rastros indeléveis de sua trajetória existencial.
Aquele que hoje atende pelo simples nome de Prof. Jaya trilhou caminhos insuspeitos, ao longo de suas variadas encarnações, muitas delas nada louvável, uma vez que o jiva (no caso ele), na maioria das vezes identifica-se muito facilmente com a personalidade que a Existência lhe impõe.
Por isso, este relato que ora apresento tratará superficialmente das encarnações desse homem que, apesar  de ainda não estar próximo da senda de um Avatar, vem contribuindo imensamente para o desenvolvimento da raça humana, a escolhida pelo atman (alma) para implantar o seu jiva (personagem/ser humano) e executar no planeta Terra os passatempos (lilas) transcendentais.

Os estudos rosacrucianos determinam uma média de 144 anos para o intervalo de cada encarnação. Isso significa dizer que um jiva que recebeu a personalidade de nome "João" em uma determinada encarnação, se sentirá como "João" (ou seja, nome, forma, corpo, sexo, parentesco etc.) durante aproximadamente 144 anos, mesmo que desencarne com 80, 50 ou 5 anos de idade, por exemplo.

O nosso Prof. Jaya certamente trilhou muitos descaminhos, em encarnações precedentes, para somente na atual encarnação colher os frutos de sua peregrinação.Um desses frutos é a sistematização da Terapia Hari*, apresentada a todos, sem exceção, para abandonarmos as falsas personalidades que a Existência nos deu e assumirmos nossa real identidade, ou atman.

O Prof. Jaya, nesta existência, sem saber ao certo o que procurava, aos 19 anos tornou-se membro do Movimento Hare Krishna, ficando nele até 1989. Em 1988, tornou-se membro da Ordem Rosacruz (AMORC), de lá para cá, desenvolveu muitos estudos dentro das tradições orientais e graduou-se em Filosofia. Em 1999 é que começou a sistematizar a Terapia Hari*. Há muito trabalho pela frente. Sigamos firme, então.
Hari Om!

Hj. Narada Krishna (Secretário de Comunicação)

BEM-VINDO A ESTE MOVIMENTO



Hj. N. Krishna e Prof. Jaya


O MOFICUSHINTH* dá as boas-vindas ao Harijan Narada Krishna, como Secretário de Comunicação deste Movimento e membro do Conselho Diretor, e deseja que ele seja capaz de grandes realizações, durante o exercício de seu mandato.


Nossos agradecimentos aos amigos que têm dado apoio a este Movimento e que, em breve, receberão os benefícios de sua filiação e contribuição.


Paz e Felicidade a todos. Hari OM!

MOFICUSHINTH* NO SEU DIA-A-DIA

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A Terapia Hari* fundamenta-se nos trabalhos de grandes homens da Psicologia e nos ensinamentos dos Avatares da Humanidade. Saiba como usufruir de uma terapia que pode ser utilizada em todos os momentos do seu cotidiano.